O mercado de Arquitetura e da Construção Civil está intimamente ligado à economia do país. Como, no momento, o Brasil tem crescido menos, os setores ainda estão pouco aquecidos. Porém, hoje, o arquiteto tem um leque muito maior de opções fora do setor da construção.
A carreira de arquitetos e urbanistas pode transitar para o setor da inovação, da gestão e do Design de Interiores — tudo dependerá da capacidade de adaptação, criatividade, dinamismo e preparação do profissional.
Se você quer conhecer um pouco mais sobre o mercado de trabalho da Arquitetura e suas possibilidades, continue a leitura!
Importância da capacitação
Segundo o censo do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), um quarto dos profissionais da área tem pós-graduação. Além disso, 86% dos arquitetos brasileiros dominam softwares de desenho, 28% têm bom conhecimento de programas de geoprocessamento, e 63% dizem ter domínio de outros programas de computador de uso profissional.
Com esse cenário, é possível perceber a importância de investir em atualização para se manter competitivo no mercado de trabalho — seja por meio de workshops, seja por meio de cursos, seja por meio de palestras. Quanto mais conhecimento você apresentar, mais estratégias para otimizar os projetos e diminuir o custo e o tempo de execução você dominará.
Principais áreas de atuação
Ainda de acordo com o censo, aproximadamente um terço dos arquitetos trabalham com concepção de projetos. Embora essa seja a principal atividade, o campo de atuação é bem variado. Algumas atividades, como paisagismo, planejamento urbano, interiores, patrimônio histórico, pesquisa e ensino, vêm conquistando profissionais.
Além de um amplo mercado, mais da metade dos arquitetos e urbanistas trabalham por conta própria — sendo 34% autônomos e 20% donos de empresas e escritórios de Arquitetura.
Salário médio no mercado de Arquitetura
O salário mínimo do arquiteto é definido pela Lei 4.950-A/66 e está vinculado ao número de horas trabalhadas por dia. Para um profissional formado e com registro no Conselho, os valores são:
- 6 salários mínimos para uma jornada de 6 horas diárias;
- 7,25 salários mínimos para uma jornada de 7 horas diárias;
- 8,5 salários mínimos para uma jornada de 8 horas diárias;
- R$ 43,36 por hora para jornadas inferiores a 6 horas com registro em carteira.
Porém, na prática, nem todas as empresas seguem essa tabela. Em alguns casos, os arquitetos recebem um salário inferior ao definido pela legislação e são contratados como “projetistas” ou “desenhistas”.
Número de profissionais e universidades
Atualmente, existem 143.401 arquitetos e urbanistas em exercício no Brasil, de acordo com o Anuário de Arquitetura e Urbanismo. A maioria é composta por mulheres jovens, com menos de 40 anos.
Mais da metade dos profissionais ativos atuam na região Sudeste do país. Um terço deles está concentrado no estado de São Paulo. Já são mais de 20.000 empresas distribuídas pelo Brasil.
Além disso, já são oferecidos 466 cursos em diversas faculdades públicas e particulares em 210 cidades espalhadas por todo o território nacional. Só no estado de São Paulo, são 133 cursos em 50 cidades!
Com a retomada do crescimento da economia, o mercado de Arquitetura tende a despertar novamente, e boas oportunidades podem surgir. Pensando nisso, é preciso estar preparado, criar seu portfólio, fazer networking e conectar-se com grandes marcas da área.
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