Aprenda a elaborar a sua planilha de custos fixos e variáveis

Aprenda a elaborar a sua planilha de custos fixos e variáveis

A precificação é uma arte que o bom arquiteto deve dominar para ter sucesso na carreira. Da mesma forma que ele precisa apresentar um preço competitivo, também não pode deixar de cobrir despesas e manter uma margem de lucros razoável para não ficar no prejuízo. Para não se perder nessas contas, é importante montar uma planilha de custos fixos e variáveis. Você já utiliza alguma?

Se a sua resposta foi negativa, não se preocupe! Hoje nós vamos mostrar como elaborar sua própria planilha. Além disso, mesmo que você já use algum modelo, nossas ideias podem ajudá-lo a aperfeiçoá-la, garantindo mais precisão aos seus orçamentos.

Ficou interessado? Então, confira!

Qual a importância do controle de custos?

Todo mundo, ao começar na carreira, já teve dúvidas quanto à precificação dos projetos. Nós já mostramos, em outro post do blog, alguns dos principais métodos para fazer esse cálculo.

Mas se você não tiver um bom controle de custos, a precisão de qualquer método vai ficar comprometida. Depois de ter enviado o orçamento ao cliente, não é mais possível alterá-lo sem afetar negativamente sua credibilidade.

Por isso, uma planilha detalhada é a melhor forma de evitar esse problema. Ela vai ajudá-lo a visualizar todos os gastos envolvidos na obra. Juntando essa informação com o tempo de execução do projeto, você chegará a um preço justo.

Qual a diferença entre custos fixos e variáveis?

Mas apenas fazer uma lista não é suficiente. É preciso diferenciar os custos fixos e variáveis, já que eles interferem na composição dos preços de formas distintas. Vamos entender melhor cada um deles?

Custos fixos

São aqueles que você tem, independentemente de haver contratação ou não. Portanto, eles não dependem do material utilizado para realizar um projeto. O escritório vai precisar pagar por eles todos os meses, sem exceção.

Para o seu escritório funcionar, por exemplo, é preciso pagar:

  • o aluguel do espaço;
  • contas de consumo (água, energia, telefone, internet);
  • imposto predial;
  • salário dos funcionários internos e encargos;
  • seguro;
  • material de escritório e limpeza;
  • serviços de assessoria, como contabilidade;
  • ações de marketing e captação de clientes, entre outros.

Essas e outras despesas compõem o seu custo fixo. Elas podem até variar, dependendo da localização do seu escritório. Em alguns casos, dois ou mais profissionais criam uma sociedade e dividem essa “carga” financeira.

Na maioria das vezes, os arquitetos usam esse valor para calcular a base de sua hora de trabalho. Se a sua despesa fixa é de x reais por mês para um período de 160 horas de atividade, cada hora representa x/160 do total.

Custos variáveis

Os custos variáveis são aqueles que, como o próprio nome diz, são diferentes em cada projeto realizado. Aqui entram os materiais que você vai utilizar, a equipe contratada, seu deslocamento para acompanhamento das obras, impostos sobre serviço etc.

Portanto, os custos variáveis precisam ser analisados caso a caso. Mesmo projetos muito semelhantes, mas realizados em locais ou cidades diferentes, podem ter um cálculo completamente distinto.

Vamos dar um exemplo simples, mas muito claro: imagine que vai projetar o interior de uma cozinha. Então, entre as despesas variáveis desse projeto estão:

  • o material utilizado (pisos, azulejos, rejunte, gesso, tinta, iluminação, mobília e equipamentos etc);
  • a mão-de-obra contratada (pedreiros, pintores, azulejistas, marceneiros, eletricistas, limpeza ao final da obra);
  • o deslocamento para acompanhar a obra (despesas com combustível, pedágio e horas trabalhadas);
  • impostos sobre serviços (que correspondem a um percentual do total).

Esses são apenas alguns exemplos, mas você sabe que esse conjunto pode ser bem variado, de acordo com o projeto e os profissionais necessários para executá-lo.

Como se pode perceber, é importante que o arquiteto mantenha um controle preciso de todos esses custos — tanto os fixos quanto os variáveis. Assim ele vai conseguir realmente dimensionar esses gastos, repassá-lo no orçamento e ainda manter uma margem de lucro razoável.

Como fazer uma planilha de custos fixos e variáveis?

Depois de entender a importância desse controle e qual é a diferença entre os custos fixos e variáveis, é hora de colocar esse conhecimento em prática. Você pode elaborar sua planilha a partir dos seguintes passos:

1. Faça uma lista das despesas

Aqui nós já demos vários exemplos de despesas, tanto fixas quanto variáveis. O primeiro passo para começar sua planilha é listá-las, sempre lembrando de separá-las nessas duas categorias. De preferência, crie outras subdivisões que facilitem a identificação.

2. Anote todos os pagamentos feitos

É possível que, no começo, ainda faltem muitas despesas na sua planilha. Por isso, é importante anotar cada pagamento realizado para depois classificá-lo de acordo com a categoria.

Fique atento a taxas e encargos que às vezes passam despercebidos. Outros gastos que costumam ficar esquecidos são aqueles que se referem ao treinamento e capacitação de profissionais. Coloque-os em sua lista.

3. Adicione uma provisão para imprevistos nas despesas fixas

Embora você não tenha como antecipar esses imprevistos, o fato é que eles sempre acontecem. Em um mês é necessário comprar um equipamento, no outro é a impressora que quebra e precisa de reparos, e assim por diante.

Anote esses gastos e, depois de alguns meses, estabeleça um valor médio para esses imprevistos. Torne-o parte do seu orçamento como uma provisão para incidentes e inclua-o no cálculo da hora de trabalho, sempre de forma proporcional.

4. Inclua investimentos

Todo profissional tem o desejo de crescer. Para isso, vai precisar comprar equipamentos, investir em capacitação própria e dos funcionários e até mesmo transferir seu escritório para um local melhor. Esse é o caminho para se diferenciar no mercado.

Para isso, defina objetivos a curto, médio e longo prazo e crie um planejamento para efetivá-los. Dar um passo de cada vez é a melhor maneira de chegar longe, então não pense apenas no agora e comece a mobilizar recursos para isso.

Calcule o investimento necessário e estabeleça uma data para concretizar seu plano. Dilua esse valor ao longo do período e inclua-o em suas despesas fixas para viabilizar o seu projeto.

5. Reavalie permanentemente

Sua planilha deve ser flexível, de acordo com a realidade da empresa. Por isso, você deve acrescentar ou eliminar itens conforme eles retratam as operações que realmente acontecem ali.

Sempre é importante que, além dos custos, o arquiteto tenha um registro das horas utilizadas para executar os projetos. Aos poucos, ele vai adquirir a percepção necessária para avaliar o esforço exigido para um trabalho, quantificá-lo em tempo e elaborar orçamentos mais precisos.

Qual a relevância do controle financeiro?

Tão importante quanto registrar as despesas, é controlá-las. A planilha vai ajudá-lo a formar uma previsão de custos e elaborar um planejamento financeiro realista. Mas para que tudo isso aconteça, é fundamental acompanhar os pagamentos e evitar gastos desnecessários.

Lembre-se também de não fazer compromissos financeiros contando com previsões excessivamente otimistas. O profissional pode investir, mas com muita prudência. Deve-se evitar gastar recursos que ainda não foram gerados, colocando a saúde financeira do escritório em risco.

Entendeu como elaborar sua planilha de custos fixos e variáveis? Se gostou das dicas e quer saber mais sobre como cobrar por um projeto de arquitetura e precificar os serviços, então continue no blog e confira o post!

Formei, e agora? Veja como planejar a carreira e se destacar no mercado!

O mercado de trabalho para os profissionais da arquitetura é amplo e está cada vez mais competitivo. Com isso, é preciso saber como planejar a carreira e se preparar para atuar como um arquiteto de sucesso.

Muito além de uma boa formação acadêmica e visão criativa, é preciso apresentar alguns diferenciais para conseguir se destacar na área e transformar seu nome em uma grande referência.

Pensando nisso, preparamos este post com informações a respeito do que fazer após a graduação para consolidar sua carreira na área da arquitetura. Fique atento e boa leitura!

Invista em cursos de especialização

Além da experiência prática, quem quer buscar novos conhecimentos ou aprimorar os obtidos na faculdade precisa procurar por cursos de pós-graduação ou de especialização. Existem diversas opções lato sensu, stricto sensu e com diferentes focos para você escolher.

Defina uma área de interesse

Em geral, o recém-formado em Arquitetura é um profissional generalista — ou seja, tem um pouco de conhecimento em cada área. Porém, se você deseja tornar-se um profissional especialista — ou seja, que entende muito de uma área específica —, é preciso definir um campo de atuação.

Hoje, o arquiteto consegue trabalhar em diversas áreas, como:

  • urbanismo;
  • restauro de edifícios;
  • especialista em BIM;
  • designer de imagem 3D;
  • entre muitas outras.

Defina aquela que mais tem a ver com o seu perfil e busque se especializar!

Tenha experiências internacionais

O mercado está cada vez mais globalizado e experiências internacionais são sempre muito bem-vindas no currículo. O intercâmbio permite vivenciar novas culturas, conhecer novas histórias e ainda garante a fluência em uma segunda (ou terceira) língua.

Essa experiência ainda é capaz de influenciar a sua forma de pensar e criar seus projetos e é uma oportunidade única para quem deseja desenvolver habilidades empreendedoras e planejar a carreira.

Amplie sua rede de contatos

Construir um bom networking é uma das melhores formas de ser reconhecido e indicado no meio empresarial. Procure participar de workshops, eventos, palestras, cursos e congressos para conhecer arquitetos atuantes e outros profissionais de áreas relacionadas, como designers, decoradores e engenheiros.

Aproveite a oportunidade para conversar e tirar suas dúvidas sobre o mercado e suas tendências, aprender com pessoas mais experientes e divulgar o seu portfólio. Já existem, inclusive, redes sociais voltadas para a comunicação profissional, como o LinkedIn.

Seja um profissional sustentável

Cada vez mais a preocupação com o meio ambiente é o foco dos projetos sustentáveis. Cabe ao arquiteto criar projetos que minimizem os impactos na natureza. Para isso, é preciso avaliar diversos fatores, como as condições climáticas e o ecossistema da região.

A partir desse momento, o profissional precisa saber promover bem-estar, economia e eficiência energética, aproveitando os recursos naturais e desenvolvendo técnicas que demandem menos tempo de execução.

Agora que você entendeu como planejar a carreira, não perca tempo e procure aperfeiçoar suas habilidades e o seu estilo. Lembre-se de que para atuar na profissão é necessário obter o registro no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) da sua região.

Se você gostou do nosso conteúdo, compartilhe-o em suas redes sociais para que outros colegas também possam planejar melhor as suas carreiras!

Afinal, como está o mercado de Arquitetura atualmente? Saiba mais!

O mercado de Arquitetura e da Construção Civil está intimamente ligado à economia do país. Como, no momento, o Brasil tem crescido menos, os setores ainda estão pouco aquecidos. Porém, hoje, o arquiteto tem um leque muito maior de opções fora do setor da construção.

A carreira de arquitetos e urbanistas pode transitar para o setor da inovação, da gestão e do Design de Interiores — tudo dependerá da capacidade de adaptação, criatividade, dinamismo e preparação do profissional.

Se você quer conhecer um pouco mais sobre o mercado de trabalho da Arquitetura e suas possibilidades, continue a leitura!

Importância da capacitação

Segundo o censo do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), um quarto dos profissionais da área tem pós-graduação. Além disso, 86% dos arquitetos brasileiros dominam softwares de desenho, 28% têm bom conhecimento de programas de geoprocessamento, e 63% dizem ter domínio de outros programas de computador de uso profissional.

Com esse cenário, é possível perceber a importância de investir em atualização para se manter competitivo no mercado de trabalho — seja por meio de workshops, seja por meio de cursos, seja por meio de palestras. Quanto mais conhecimento você apresentar, mais estratégias para otimizar os projetos e diminuir o custo e o tempo de execução você dominará.

Principais áreas de atuação

Ainda de acordo com o censo, aproximadamente um terço dos arquitetos trabalham com concepção de projetos. Embora essa seja a principal atividade, o campo de atuação é bem variado. Algumas atividades, como paisagismo, planejamento urbano, interiores, patrimônio histórico, pesquisa e ensino, vêm conquistando profissionais.

Além de um amplo mercado, mais da metade dos arquitetos e urbanistas trabalham por conta própria — sendo 34% autônomos e 20% donos de empresas e escritórios de Arquitetura.

Salário médio no mercado de Arquitetura

O salário mínimo do arquiteto é definido pela Lei 4.950-A/66 e está vinculado ao número de horas trabalhadas por dia. Para um profissional formado e com registro no Conselho, os valores são:

  • 6 salários mínimos para uma jornada de 6 horas diárias;
  • 7,25 salários mínimos para uma jornada de 7 horas diárias;
  • 8,5 salários mínimos para uma jornada de 8 horas diárias;
  • R$ 43,36 por hora para jornadas inferiores a 6 horas com registro em carteira.

Porém, na prática, nem todas as empresas seguem essa tabela. Em alguns casos, os arquitetos recebem um salário inferior ao definido pela legislação e são contratados como “projetistas” ou “desenhistas”.

Número de profissionais e universidades

Atualmente, existem 143.401 arquitetos e urbanistas em exercício no Brasil, de acordo com o Anuário de Arquitetura e Urbanismo. A maioria é composta por mulheres jovens, com menos de 40 anos.

Mais da metade dos profissionais ativos atuam na região Sudeste do país. Um terço deles está concentrado no estado de São Paulo. Já são mais de 20.000 empresas distribuídas pelo Brasil.

Além disso, já são oferecidos 466 cursos em diversas faculdades públicas e particulares em 210 cidades espalhadas por todo o território nacional. Só no estado de São Paulo, são 133 cursos em 50 cidades!

Com a retomada do crescimento da economia, o mercado de Arquitetura tende a despertar novamente, e boas oportunidades podem surgir. Pensando nisso, é preciso estar preparado, criar seu portfólio, fazer networking e conectar-se com grandes marcas da área.

Se você se interessou pelo conteúdo e quer receber mais informações como essa e ficar por dentro do maior workshop Arch&Design das Américas, assine agora mesmo a nossa newsletter! Vamos lá!

Capacitação profissional para arquitetos e designers de interiores: saiba onde investir

Você sabe por que deve investir em capacitação profissional? A resposta é simples: para agregar conhecimento, atualizar-se e especializar-se. Afinal, essa é a chave para construir sua autoridade como arquiteto ou designer de interiores e conquistar êxito na profissão.

A Arquitetura e o Design de Interiores são áreas dinâmicas, que evoluem conforme as demandas, as mudanças comportamentais e os desafios enfrentados pela sociedade, bem como o avanço tecnológico.

E sabe o que isso significa? Para não se tornar um profissional obsoleto, tanto frente ao mercado corporativo quanto para conquistar clientes como autônomo, você precisa aprimorar continuamente o aprendizado adquirido na faculdade.

São incontestáveis as vantagens de investir em capacitação profissional quando o objetivo é se destacar em um mercado tão competitivo como o da Arquitetura. Confira, a seguir, algumas delas:

  • possibilidade de estender conhecimentos, atualizar técnicas e adotar inovações tecnológicas e sustentáveis;
  • aumento da remuneração, da valorização profissional e da chance de ascensão (se trabalha em uma corporação);
  • ampliação de networking e das perspectivas de atuação;
  • consolidação da imagem de autoridade no assunto. 

São motivos suficientes para convencê-lo? Esperamos que sim! Por isso, vamos mostrar, agora, como e onde investir para consolidar de vez sua carreira. Acompanhe!

Pesquisa

Na hora de buscar novos conhecimentos, é comum bater aquela dúvida de a qual área se dedicar. Por isso, o primeiro passo é avaliar se existe algum segmento no qual você deseja muito trabalhar. Afinal, um profissional feliz com o que faz tem mais chances de sucesso.

Entretanto, não se pode descartar setores e atividades que estão em alta no mercado. Se possível, o ideal é conciliar essas duas condições, concorda?

Atualmente, algumas áreas estão em destaque no setor da Arquitetura e do Design de Interiores. Veja algumas delas:

  • elaboração de projetos com a tecnologia BIM;
  • modelagem em 3D e realidade virtual;
  • desenvolvimento de técnicas sustentáveis e materiais renováveis;
  • tecnologia da informação e softwares;
  • restauração de edificações e planejamento urbano;
  • conforto térmico e acústico.

É importante ficar sempre antenado, pois, como dissemos, trata-se de um mercado em constante evolução e novidades surgem a cada dia! Navegue pela Internet, leia periódicos, sites e blogs especializados e converse com colegas de profissão para manter-se atualizado.

Ampliação da área de atuação

Ao conquistar o diploma, o arquiteto e o designer de interiores são generalistas, isto é, aptos a desenvolverem projetos em diferentes áreas dentro de sua formação.

O primeiro, por exemplo, pode trabalhar com paisagismo, Design de Interiores e de produto, projetos de edificações em geral, urbanismo, cenografia, gerenciamento de obras e preservação do patrimônio histórico.

Já o segundo tem atuação mais restrita, não podendo executar obras ou projetos que demandem alterações estruturais. Dessa forma, desenvolve, principalmente, projetos para ambientação de espaços, tornando-os mais confortáveis, funcionais e sustentáveis. 

Independentemente dessas diferenças de atuação, ambos se dedicam a disciplinas complementares. Por exemplo, se você contratar o projeto de uma casa, espera que o paisagismo esteja incluído, não é mesmo? 

Com o ritmo de vida cada vez mais acelerado, é provável, inclusive, que seu cliente não deseje somente o projeto, mas o gerenciamento da obra. Você está pronto para atendê-lo?

Por isso, tenha em mente que você precisará se especializar em mais de um segmento, de acordo com o seu foco de atuação e seu público-alvo, para se diferenciar no mercado.

Cursos de especialização

São ótimas alternativas para ampliar a capacitação profissional, já que tanto para trabalhar no ambiente corporativo quanto para exercer uma atividade autônoma, o acúmulo de funções é uma realidade para o arquiteto e o designer de interiores.

Antes de optar por algum curso, defina seus objetivos em curto e médio prazos, bem como seu plano de carreira. Além disso, organize suas finanças e avalie se, de fato, terá tempo disponível e disposição para se dedicar aos estudos.

Os cursos de pós-graduação são, comumente, de curta duração — um ano — e oferecidos pelas faculdades e universidades em duas modalidades: lato sensu, para quem deseja se especializar em um tema específico de sua formação (inclui o MBA), ou stricto sensu, a primeira etapa para quem planeja investir em pesquisa ou em uma carreira acadêmica.

Aliás, para seguir a carreira de docente, os cursos de mestrado e doutorado têm se tornado pré-requisitos indispensáveis. Isso porque as universidades precisam contar, obrigatoriamente, com um número mínimo de professores doutores. Por isso, esses profissionais são mais valorizados.

Essas formações têm diferenças importantes. No mestrado, o aluno assiste a aulas, define um tema de estudo e pesquisa e conta com um orientador para ajudá-lo no desenvolvimento de uma dissertação. Ao final de dois anos, em média, o trabalho deve ser aprovado por uma banca examinadora. 

Já para se tornar um doutor, o aluno fica de 4 a 5 anos envolvido com o desenvolvimento de uma tese, baseada em um tema inédito e em uma análise mais aprofundada. Também assiste a aulas, conta com um orientador e o trabalho deve ser aprovado por uma banca examinadora. O título ainda pode se estender a um pós-doutorado, caso o aluno continue sua pesquisa científica.

Vale destacar que alguns desses programas podem ser desenvolvidos com o auxílio de bolsas parciais ou integrais. Você pode conferir na universidade como se candidatar a uma.

Treinamento técnico

Foi-se o tempo em que a prancheta, a régua “T”, os esquadros e o escalímetro eram as principais ferramentas do arquiteto! Atualmente, ter conhecimento de softwares de desenho e modelagem é pré-requisito básico para trabalhar em qualquer escritório.

Ademais, com o acúmulo de funções, a capacitação profissional vai além da proficiência em desenho técnico e da proposição de soluções inovadoras. Ser capaz de gerenciar contratos, elaborar orçamentos e acompanhar cronogramas faz parte da rotina do arquiteto. Dessa maneira, o domínio de programas de gestão de projetos é um diferencial relevante.

Por isso, invista em cursos para utilização desses softwares. Existem escolas técnicas que disponibilizam aulas presenciais além de módulos online. Aliás, navegando pela Internet, você encontra, também, cursos menos aprofundados e muitos tutoriais gratuitos!

Participação em eventos

Entre as opções desta lista, pode-se dizer que os eventos de Arquitetura e Design de Interiores são as oportunidades mais indicadas para quem busca ampliar seu networking e formar parcerias, conhecer empresas, novas tecnologias e práticas sustentáveis e atualizar-se em relação às novas tendências e conceitos.

Esses encontros são realizados ao longo de todo o ano, em diferentes regiões do país e do mundo, em formato de workshops, feiras, palestras, mostras, congressos, concursos de projetos, entre outras modalidades.

Mais uma vez, a Internet é uma grande aliada para saber as datas e atrações de cada evento e como participar.

Esperamos que este post tenha esclarecido a importância e as maneiras de investir em capacitação profissional. Se você gostou do conteúdo e quer saber mais sobre como impulsionar sua carreira, conheça o Archathon! Vamos lá!

Por que investir em workshops de Arquitetura ao se formar? Entenda!

Você sabia que investir em workshops de Arquitetura pode fazer toda a diferença para alavancar a sua carreira? Esse tipo de evento promove oportunidades incríveis para arquitetos e designers de interiores recém-formados.

Ingressar no mercado de Arquitetura e Design de Interiores e consolidar seu escritório não é uma tarefa fácil. A competitividade é alta e uma boa formação acadêmica já não basta para obter sucesso. Isso porque são áreas extremamente dinâmicas, em que inovações e novas demandas da sociedade surgem a todo instante.

Por isso, é preciso investir na capacitação contínua, conhecer as tendências e manter-se atualizado em relação à evolução técnica e tecnológica a fim de diferenciar-se no mercado.

Nesse cenário, os workshops de Arquitetura têm papel fundamental. Mas antes de conhecer os benefícios em participar desses eventos, você sabe como eles funcionam? Acompanhe!

O que é um workshop?

Por mais que o objetivo comum seja agregar conhecimento, workshops se diferem de cursos de especialização, seminários, palestras e congressos, principalmente, pelo seu formato e sua dinâmica.

A tradução literal da expressão é “oficina” e essa é uma ótima maneira de caracterizar esse evento. Trata-se de um treinamento de curta duração em que são explorados um ou mais temas específicos, no qual o objetivo principal é a aplicação prática dos conceitos discutidos.

Normalmente, a condução das atividades é feita por um moderador, responsável pela integração entre os participantes e os convidados — profissionais experientes, fornecedores, empresários, entre outros. Eles farão as exposições e se tornarão mentores durante o desenvolvimento, em grupos, das tarefas propostas.

De maneira geral, a dinâmica inclui uma explicação inicial sobre o tema, seguida por interações intensas entre os participantes. Essa troca de informações e opiniões é fundamental para embasar os trabalhos.

Finalmente, os grupos formados desenvolverão uma proposta, colocando em prática as soluções abordadas. A conclusão do evento envolve a análise dos resultados e, em alguns casos, premiações.

Quais os benefícios em participar de workshops de Arquitetura?

Aprimoramento da prática profissional

Nos workshops de Arquitetura é comum que a principal tarefa seja o desenvolvimento de um projeto com base nos assuntos abordados. Assim, você e seu grupo de trabalho terão a oportunidade de aplicar conceitos e praticar soluções, contando, ainda, com a orientação de profissionais experientes.

Além disso, a interação entre diferentes perfis profissionais e a integração entre áreas distintas de atuação promovem uma troca riquíssima de conhecimento, de experiências bem e malsucedidas e de técnicas alternativas.

Efetividade no aprendizado

De fato, a teoria é indispensável, mas só internalizamos o conhecimento e esclarecemos dúvidas ao colocar as mãos à obra. Afinal, as dificuldades aparecem, principalmente, quando executamos a tarefa, concorda?

Essa é uma grande vantagem dos workshops de Arquitetura em relação a palestras, aos seminários ou aos cursos: a aplicação prática dos conceitos, isto é, a possibilidade de testá-los de forma supervisionada e, até mesmo, de aprimorá-los.

Acesso a inovações e a tendências de mercado

Esse tipo de evento tem atraído muito profissionais e empresas voltados para as áreas de tecnologia, materiais eficientes e renováveis, soluções inovadoras e sustentáveis.

Isso porque o ambiente é extremamente propício para a apresentação dessas novidades, já que, frequentemente, os participantes são profissionais atuantes e buscam maneiras para se diferenciarem. Dessa forma, você se manterá atualizado sobre as novas tendências estéticas, tecnológicas e funcionais.

Mas isso não é o suficiente! Para destacar-se no mercado não basta ser um profissional diferenciado. É preciso investir na divulgação e na apresentação de seus projetos, bem como na gestão de seu negócio. E esses eventos também têm foco nessa demanda.

As oportunidades de aprendizado são inúmeras: softwares para apresentações gráficas — imagens humanizadas, em 3D e realidade virtual —, empreendedorismo, gestão de projetos e de obras, sustentabilidade e reaproveitamento energético e de materiais, captação de clientes, posicionamento estratégico, ações de marketing, entre muitos outros temas atuais.

Para completar, a legislação e as normas vigentes — especialmente da ABNT — também são temas presentes, com o propósito de disseminá-las de forma abrangente e, porventura, incentivar seu questionamento e propor alternativas de melhoria.

O mais relevante disso tudo é que as discussões, as dúvidas e as opiniões compartilhadas, além da chance de desenvolver um estudo de caso contribuem, de forma muito mais eficaz, para você se tornar apto a aplicar o conhecimento no seu dia a dia.

Ampliação de sua rede de contatos

Outro benefício bastante relevante é a possibilidade de ampliar seu network. E isso, no início da carreira, faz toda a diferença. Esses eventos são vistos como um excelente canal de comunicação entre marcas consolidadas e jovens profissionais.

Imagine as oportunidades de formar parcerias, além de conhecer empresas e cases de sucesso! Fazer parte dessa rede, com certeza, abrirá portas para você.

Possibilidade de expandir seus horizontes profissionais

Os workshops de Arquitetura contribuem não somente para você aprimorar seus conhecimentos e se atualizar. Eles servem como fonte de inspiração para novos trabalhos, bem como um incentivo a investir em outras áreas de atuação e se dedicar a outros segmentos de mercado.

Valorização profissional

Muitos desses eventos não têm como objetivo exclusivo o aprendizado, a divulgação de soluções e a troca de experiências. Eles são, também, oportunidades para você ser visto e para valorizar a sua marca, seja por meio da apresentação de propostas interessantes, seja pela participação em concursos de projetos.

Isso mesmo: alguns workshops contam, em sua dinâmica, com uma etapa — caracterizada como um concurso — para elaboração de um projeto real.

Muitas faculdades de Arquitetura e Design de Interiores já investem nessa ideia há um tempo, juntamente aos conhecidos encontros regionais, nacionais e internacionais de estudantes de Arquitetura. Mas esse formato ganhou força foi com o investimento de empresas privadas e dos grandes eventos de Arquitetura e Design de Interiores.

Esses concursos — muitas vezes em forma de maratona — têm atraído muitos escritórios consolidados ou recém-criados. Eles envolvem a elaboração de um projeto e seu julgamento por uma banca avaliadora, a premiação da proposta vencedora e sua ampla divulgação. Uma alternativa fantástica para impulsionar sua carreira, não é mesmo?

Esses eventos acontecem em todo o país — e também pelo mundo afora — e apresentam variações de abordagens e de objetivos. A Internet é uma ótima aliada para pesquisar quais deles interessam e como se inscrever.

Esperamos que você tenha se convencido sobre a importância de participar de workshops de Arquitetura. Que tal dar o primeiro passo e fazer parte de um dos principais eventos nesse formato? Descubra como se inscrever no Archathon e como participar da próxima edição

Pós-graduação em Design de Interiores: vale a pena ser especialista?

Atualmente, diversas faculdades de Arquitetura já incluem disciplinas que ensinam a projetar ambientes internos em sua grade curricular, agregando apuro estético e funcionalidade a esses espaços. No entanto, mesmo que muitos arquitetos realizem essa atividade, a pós-graduação em Design de Interiores continua sendo o melhor caminho para se especializar na área e apresentar um diferencial competitivo.

E você, já pensou na possibilidade de se especializar em Design de Interiores? Quer entender como é o mercado e de que forma a pós-graduação pode ajudá-lo a se destacar e alcançar o sucesso? Então, neste post, vamos tirar suas dúvidas! Continue a leitura e confira!

A atuação do designer de interiores

Não é incomum as pessoas criarem uma certa confusão entre o trabalho do arquiteto e do Designer de Interiores. Como algumas tarefas desses dois profissionais são bastante parecidas, nem sempre se dá a devida atenção à especialização.

Sabemos que a formação em Arquitetura é bastante ampla. Ela permite que o profissional escolha e atue em diferentes áreas, como projetos de casas e prédios, urbanismo, paisagismo, design de produtos, entre outros.

Quando se trata do projeto de casas e prédios, o arquiteto planeja e acompanha a execução da obra junto ao engenheiro civil. Seu papel é bastante relacionado à parte estrutural.

No entanto, muitos arquitetos e escritórios vão além dessa parte e trabalham também com o Design de Interiores. Alguns realizam apenas essa atividade, outros conciliam ambas as áreas, oferecendo um projeto completo aos seus clientes.

De forma bastante resumida, podemos dizer que o designer de interiores tem o papel de projetar esses ambientes, garantindo que a organização leve em consideração não só os aspectos estéticos, mas também a funcionalidade daquela área de convivência.

O designer analisa o layout do ambiente, pensa nas tarefas que serão realizadas ali e cria um projeto para facilitá-las. Ele vai considerar a luminosidade, a ergonomia, a acústica, a necessidade de circulação ou descanso, além de outras características. Assim, o designer dispõe os móveis e elementos, tornando o espaço esteticamente atraente e altamente funcional.

O designer pode desenhar objetos de mobília ou procurar no mercado os itens perfeitos para compor o espaço. Em ambos os casos, ele elabora a decoração do ambiente para que seja harmônico, aconchegante e ajude a cumprir seu propósito.

A importância da pós-graduação em Design de Interiores

A grande questão é: se muitos arquitetos já realizam essa atividade de forma complementar, por que se preocupar com uma especialização? Ela é realmente essencial para trabalhar nessa área?

A verdade é que, embora haja mercado para o Design de Interiores, ele está cada dia mais competitivo. A especialização, que antes era considerada um passo posterior na carreira, tem sido antecipada como forma de garantir um diferencial competitivo.

Atualmente, já são muitos os profissionais que terminam a graduação e já emendam esse período com uma pós-graduação. O conhecimento que esse nível educacional proporciona somado ao peso do título são, em si, uma excelente estratégia de marketing. Portanto, são essenciais para se destacar e conseguir um lugar no mercado.

Agora, vale a pena pensar: se conquistar um espaço em um negócio competitivo já é um tremendo desafio, imagine entrar nesse jogo em desvantagem? É isso que acontece quando um arquiteto tenta se estabelecer na carreira sem buscar especialização.

A contribuição de uma especialização em interiores

Uma pós-graduação nunca deve ser vista apenas como um diploma. Trata-se se uma oportunidade de agregar ferramentas preciosas ao trabalho e obter insights a partir da experiência de um quadro de professores altamente qualificado.

Diferentemente da graduação, em que muito professores são acadêmicos, nos cursos de especialização, grande parte desse quadro é formado por profissionais que atuam no mercado. Por isso, a visão deles é muito atual e, até mesmo, focada no futuro.

Também, de forma diferente da faculdade, a pós não tem uma abordagem superficial. Entenda que, na graduação, a grade curricular exige que o curso aborde uma noção básica de diversos temas fundamentais para que o profissional inicie sua carreira.

Na especialização, essa lógica é invertida: o curso foca em um único aspecto — Design de Interiores, por exemplo — e o explora em profundidade, provendo tudo o que o mercado apresenta de mais novo no setor.

As vantagens da pós em interiores para a carreira

Ninguém melhor do que o próprio arquiteto, que fez o projeto estrutural, para planejar o design da área interna. Afinal, ele transformou um conceito em traços e é a pessoa mais indicada para fazer com que a decoração e a construção reflitam a mesma ideia.

Portanto, a especialização é a melhor maneira de conciliar os benefícios das duas funções, garantindo a entrega de projetos completos ao cliente e sua total satisfação. Confira, então, outras vantagens da pós-graduação em Design de Interiores:

Qualificação profissional

Como já comentamos nos outros tópicos, a pós-graduação agrega uma série de conhecimentos específicos. Portanto, ela torna o profissional capaz de realizar projetos mais elaborados, diferentes daqueles construídos a partir de uma noção superficial.

Em outras palavras, a especialização proporciona a qualidade que é essencial para que um arquiteto chegue ao mercado e comece a criar uma reputação que favoreça seu desenvolvimento de carreira. 

Networking

Além disso, a pós-graduação em qualquer área é reconhecida como um meio altamente eficiente de fazer networking, o que também contribui bastante para esse impulso inicial na carreira. A especialização em Design de Interiores não é diferente, e pode contribuir muito para essa arrancada inicial.

O que não podemos negar, de forma alguma, é a necessidade de diferenciação. Quando o profissional não possui esse elemento de destaque, ele se torna apenas mais um no mercado.

Diferenciação no mercado

A consequência da falta de diferenciação é a alta concorrência, que leva muitos arquitetos a disputarem seus clientes apenas com base no preço dos serviços e projetos executados.

Funciona como um leilão reverso: ganha quem oferece mais por um valor menor, o que desvaloriza o profissional e todo o grupo, reduzindo significativamente as margens de lucro e dificultando a construção de uma carreira de sucesso.

A especialização inverte essa lógica: ela cria todas as condições necessárias para que o arquiteto estabeleça um alto padrão de qualidade, conquiste uma reputação que valoriza seu projeto, alcançando o status ideal e merecido.

Entendeu qual é a importância da pós-graduação em Design de Interiores? E agora, ficou interessado em se especializar para se destacar na profissão? Quer saber um pouco mais sobre a necessidade de se diferenciar? 

Então, você não pode deixar de ler outro conteúdo que preparamos para ajudar a alavancar sua carreira. Continue no blog e descubra como ganhar dinheiro só com Arquitetura e se diferenciar no mercado. Confira! 

Arquiteto, você sabe como conquistar um cliente? Confira 5 dicas infalíveis!

Se você é um jovem arquiteto, certamente enfrenta a dúvida constante de como conquistar um cliente indeciso, não é mesmo? Felizmente, existem algumas técnicas de persuasão que podem impulsionar — e muito! — o seu escritório.

É comum que alguns clientes encarem o projeto de arquitetura como um gasto, não como um investimento, especialmente em momentos de crise. Como qualquer consumidor consciente, ele só estará disposto a investir se enxergar uma relação custo-benefício vantajosa.

A resposta para a dúvida de como conquistar um cliente não está somente na capacidade de criar soluções que o cativem e de agregar valor à proposta, mas na comunicação assertiva para convencê-lo de vez.

Pode parecer complicado, mas, com nossas dicas, você vai conseguir superar esse desafio. Preparado? Então, continue a leitura!

1. Conheça o seu cliente

Essa é a regra número um de sucesso em qualquer negócio. Você precisa ter em mente as necessidades do seu cliente, quais as reais expectativas dele, o que o motiva e o que o encanta, qual o seu orçamento disponível e condições que podem vir a se tornar objeções.

2. Apresente o projeto adequadamente

Cada cliente demanda um tipo de linguagem e recursos diferentes para compreender o projeto. A maioria, inclusive, não terá a mínima noção de o que um desenho técnico representa. 

Por isso, planeje a apresentação com cuidado. Use desenhos tridimensionais, plantas humanizadas, animações, enfim, o que se fizer necessário para o melhor entendimento das soluções.

3. Foque no valor, não no preço 

Muitos clientes são leigos e podem não compreender o real valor de algumas soluções. Por isso, você deve deixar claro como o projeto trará os benefícios que ele espera e outras vantagens. 

Exemplifique como a proposta é inovadora e sustentável, além de trazer maior qualidade às atividades dele e proporcionar uma economia de custos. Mais ainda, mostre como o seu escritório está comprometido em bem atendê-lo em todas as fases do serviço.

Viu como é fundamental conhecer a fundo seu cliente? Somente assim você estará apto a superar as expectativas dele e, vencida essa etapa, apresentar o custo do projeto.

4. Supere as objeções

A melhor maneira de superar esses obstáculos é apresentar argumentos concretos, dados embasados e flexibilidade. Por isso, prepare-se pare responder aos questionamentos com paciência e empatia. Seja didático ao demonstrar cases de sucesso do escritório ou soluções similares bem-sucedidas.

Pense, também, em alternativas ao que foi proposto. Muitas vezes, o cliente se sente inseguro pelo alto valor a investir. Oferecer possibilidades de escolha mostra que você está atento aos limites dele e focado na maneira mais adequada para atendê-lo.

Dê tempo suficiente para ele pensar acerca dos detalhes e mantenha contato regularmente. Entretanto, nunca o pressione a fechar o negócio!

5. Invista em marketing

Investir na divulgação do seu trabalho, principalmente com foco no seu público-alvo, é imprescindível para proporcionar maior visibilidade ao seu escritório. 

Que tal criar um blog, um portfólio online ou perfis nas redes sociais? Essas ferramentas permitem que você produza conteúdo de valor para seus prospects, apresentando detalhadamente soluções, projetos de sucesso e parcerias. Além disso, são ótimas oportunidades de receber feedbacks de seus clientes e seguidores.

Indique sempre aos seus clientes que o acompanhe nessas redes, pois a interação ajuda a estreitar laços e a gerar confiança.

Viu como é possível superar os obstáculos de como conquistar um cliente? Invista nessas dicas e impulsione seu escritório de vez!

E se você gostou das nossas dicas e quer mais conteúdo para alavancar a sua carreira, assine agora mesmo a nossa newsletter gratuita e receba todos os posts diretamente na sua caixa de entrada! Até mais!

Você sabe como apresentar um projeto com sucesso? Confira!

Uma dúvida recorrente entre jovens arquitetos é como apresentar um projeto para conquistar o cliente. Afinal, tão importante quanto criar boas soluções é conseguir que o público as compreenda claramente e se encante por elas.

A etapa de briefing — quando são obtidas as informações relevantes para elaboração do projeto —, é, também, a chave do sucesso para a apresentação. É nesse momento em que você precisa identificar quais são as reais expectativas e sonhos do cliente e, principalmente, o que ele valoriza.

Dessa forma, o projeto será norteado por essas premissas e você terá plena consciência de quais ideias e detalhes merecem destaque durante a exposição. Parece complicado, mas é possível superar esse obstáculo!

A prática pode até ser a melhor aliada, mas existem alguns passos fundamentais para aprender de vez como apresentar um projeto com sucesso! Confira!

Planeje a apresentação

Tenha em mente que a maioria dos clientes é leiga em termos técnicos ou soluções arquitetônicas, além de possuírem perfis distintos. Por isso, elabore seu discurso com a linguagem adequada a cada um.

Você deve prever o tempo necessário para a exposição clara e concisa das ideias, sem morosidade. É importante que o cliente perceba que você domina o que diz.

Além disso, recorra a interações e quebre a impressão de “palestra”. Você não quer um cliente entediado, não é mesmo? Um clima descontraído e dinâmico é mais propício ao fechamento do negócio.

Em um primeiro momento, que tal ensaiar suas apresentações? Esse pode ser um detalhe decisivo para ganhar a confiança de quem está assistindo!

Escolha o método mais adequado

Tão determinantes quanto a linguagem adequada, são as ferramentas e os recursos de exibição do projeto.

Poucos clientes entenderão desenhos técnicos e memoriais descritivos. Aliás, isso não os interessa tanto. Eles querem mesmo é visualizar como a proposta solucionou seu problema ou satisfez seu desejo. E mais: se ela superou suas expectativas!

Dessa maneira, ele precisa compreender a volumetria, as soluções e a funcionalidade dos ambientes para imaginar sua rotina ali. As imagens humanizadas e em 3D são o mínimo a oferecer para ajudá-lo nesse entendimento, seja na tela ou em papel. O AutoCAD, o Sketch Up e o 3D Studio Max são softwares excelentes para modelá-las.

A evolução dessa alternativa são os modelos virtuais — metodologia BIM —, extremamente úteis tanto no desenvolvimento do projeto quanto na criação de uma experiência incrível de interação entre o cliente e a realidade virtual. Isso facilita, e muito, a compreensão da proposta.

Foque no valor, não no preço

Como dissemos, seu cliente pode ser leigo em arquitetura. Muitos não conhecem os fatores que compõem os custos do seu trabalho ou acreditam que o preço do projeto é determinado somente pela área construída e os tipos de acabamento.

Por isso, valorize as soluções inovadoras que você propôs. Mostre como elas não somente atendem às demandas dele, mas trazem benefícios.

Esteja disposto a esclarecer didaticamente novos conceitos. Afinal, o cliente precisa entender e acreditar no valor da ideia antes de investir nela. Encante-o primeiro e deixe a exposição do preço e detalhes contratuais como última etapa.

Ah! E não se esqueça de que ele terá dúvidas e fará questionamentos. Você ganha muitos pontos se mostrar flexibilidade, paciência, esclarecimentos concretos e pertinentes.

Disponibilize as informações

Já em casa, seu cliente pode sentir a necessidade de reavaliar alguns detalhes. Sendo assim, disponibilize uma apostila com o resumo da apresentação e os dados técnicos do projeto. Nesse material deve estar contido, também, o contrato de prestação de serviços.

Não se esqueça de um cuidado fundamental, que gera ao cliente a percepção de profissionalismo: a padronização de documentos e da identidade visual da marca — em impressos, em e-mails e nos cartões de visitas.

Seguindo esses passos, a dúvida de como apresentar um projeto e conquistar clientes pode ser superada mais rápido do que você imagina! Se quiser ficar por dentro de outras dicas para alavancar de vez seu escritório de arquitetura, assine a nossa newsletter!

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Estilos de arquitetura de interiores: conheça os principais

Você sabe que a concepção de um projeto envolve várias condicionantes, não é mesmo? Uma delas — bastante relevante — é o estilo de arquitetura de interiores que melhor se adequará ao cliente, seja pela estética, seja pela funcionalidade.

O desafio de projetar impõe ao arquiteto conhecer os estilos arquitetônicos e as tendências de decoração. Dessa forma, ele poderá identificar o que encantará o cliente, além de fazer adaptações necessárias à realidade do projeto. Um entendimento indispensável, concorda?

Por isso, vale a pena aprender mais sobre cada estilo de arquitetura de interiores. E sabe como este post ajudará? Ele mostrará as principais características dos estilos que estão em alta. Acompanhe!

Clássico

Esse nunca saiu de moda! O estilo clássico pode até passar por novas interpretações, modernas e contemporâneas, assumindo maior funcionalidade, mas se mantém sempre em evidência.

Ele teve origem na arquitetura greco-romana e foi influenciado pelos períodos renascentista, barroco e rococó. É inconfundível pelas linhas elegantes, ornamentos rebuscados e simetria harmoniosa entre mobília imponente, peças e materiais nobres.

Os ambientes são glamorosos e se mostram verdadeiras obras de arte. A madeira nobre em tons escuros predomina nos móveis, e o mármore branco é o preferido para pisos e bancadas.

Já a paleta de cores é ampla, mas sóbria. O bege, o rosa-claro e outros tons suaves são combinados ao bordô, ao verde-escuro, ao azul-marinho e até mesmo ao preto na composição das paredes e dos tecidos nobres.

O ferrugem, o dourado e o prateado também aparecem em molduras e em luminárias, que criam uma iluminação suave, priorizando a luz difusa e amarela.

São comuns as sancas ornamentadas, as colunas e os arcos. O papel de parede, liso ou estampado, ajuda a valorizar os quadros e demais peças decorativas: lustres, cristais, porcelanas, prataria, candelabros, bustos, arranjos florais, abajures, espelhos, retratos, livros, natureza morta e tapeçaria.

Tamanha imponência requer espaços amplos. Por isso, a mescla com outros estilos é uma alternativa adequada aos apartamentos atuais, que costumam ter áreas reduzidas.

Romântico

Uma variação do clássico, esse estilo preza pela intimidade, sendo muito comum na decoração de quartos. O mobiliário segue a mesma linha e valoriza os estofados, especialmente os bancos, as camilhas e as poltronas, que reforçam a sensação de aconchego.

As cores são neutras e as texturas e estampas florais compõem o cenário romântico. A decoração é despretensiosa, baseada em itens pessoais dispostos aleatoriamente.

Contemporâneo

De encontro ao clássico está o estilo contemporâneo, que segue as tendências da atualidade, ou seja, acompanha o seu tempo.

Essa vertente surgiu no século XX, buscando livrar os ambientes dos adornos excessivos e priorizar a relação entre estética e função. Os elementos tecnológicos e artísticos são equilibrados, valorizando o conceito de design arrojado e funcional.

As formas geométricas, as linhas e os elementos neutros prevalecem no mobiliário, que conta com peças espaçosas e, comumente, baixas ou rentes ao chão.

As superfícies adotam materiais lisos como vidro, cimento queimado, inox, pedra polida e madeira — clara ou escura. Os tecidos são leves e convidativos ao conforto.

As cores, as texturas e os papéis de parede são neutros, e o contraste fica por conta dos detalhes da decoração: tapetes, persianas, almofadas e objetos em cores vibrantes.

A iluminação desempenha um importante papel para criar nuances e, principalmente, valorizar a funcionalidade do espaço. O forro de gesso com luminárias planejadas é a solução mais usada.

Retrô

Esse estilo recria peças em uma versão moderna, fazendo uma releitura do passado com a tecnologia atual. Móveis, geladeiras, eletrodomésticos e revestimentos são exemplos de elementos recriados.

Ele explora a combinação de cores neutras e vibrantes e o Pop Art, e é muito comum encontrá-lo combinado com outro estilo.

High tech

Ambientes high tech ou futuristas são aqueles que dispõem de alta tecnologia para trazer conforto, economia e praticidade. A robótica, a automação e o reaproveitamento energético são os principais recursos.

Que tal tomar um café em frente à lareira (que não passa de um holograma), observando um robô limpar a casa, enquanto controla o som e a iluminação e aciona a hidromassagem por um smartphone?

Industrial

Esse estilo surgiu nos lofts de Nova York, na década de 50, quando galpões começaram a ser usados como residências.

A construção e a decoração se fundem, criando ambientes que valorizam o pé-direito, o uso aparente de tijolos, concreto, cimento queimado, tubulações aparentes e luminárias industriais, madeira de demolição e peças metálicas.

Para quebrar qualquer sensação de frieza, as cores quentes e elementos aconchegantes, principalmente em sofás e poltronas, não ficam de fora. A composição com estilos diferentes também é uma ótima opção.

Minimalista

Esse estilo vem ganhando adeptos ao longo dos anos, devido à sua filosofia que ultrapassa os limites da arquitetura e conquista aqueles que buscam um estilo de vida mais funcional e menos consumista.

Sua origem é imprecisa, mas sabe-se que ele ganhou força no fim da Segunda Guerra Mundial, influenciado por movimentos de arte vanguardista e diferentes culturas, como a oriental e a escandinava.

Basicamente, caracteriza-se pelo estilo clean: cores leves e poucos móveis, priorizando o essencial e o funcional, não a estética. A ordem é o desapego e a organização. Assim, os cômodos ficam mais espaçosos e arejados.

O mobiliário segue um design simples e foca na praticidade. A madeira, o alumínio e o inox são muito usados. Os tecidos tendem a ser lisos, com texturas suaves, geométricas e sem estampas.

As cores claras predominam, pois favorecem a iluminação natural e a sensação de amplitude. O estilo p&b é valorizado e o contraste fica por conta de detalhes em madeira, porcelanato, cimento queimado, peças de decoração e itens pessoais, sempre obedecendo o conceito de “menos é mais”.

Rústico

Duas palavras podem descrever esse estilo: naturalidade e aconchego.

A decoração rústica é inspirada em casas de campo. A madeira, antiga ou de demolição, é o elemento de destaque nos móveis, vigas aparentes e pisos. As paredes são pintadas ou revestidas em pedra e tijolos cerâmicos aparentes.

A paleta de cores abrange tons claros e terrosos contrastados com elementos decorativos e tecidos: quadros de paisagens, espelhos emoldurados, cestos, almofadas, colchas em patchwork, chita, algodão, estampas florais e xadrez, sempre com um toque familiar.

A proposta central é de uma organização informal, mas aconchegante: peças como jarros, utensílios, louças e artesanatos ficam expostas em móveis abertos.

Provençal

Considerado uma mistura entre o clássico e o rústico, esse estilo surgiu na França, em uma tentativa das classes menos favorecidas de copiar o estilo Rocaille — o preferido da realeza.

Atualmente, é sinônimo de elegância e romantismo com um toque rural, devido à delicadeza das linhas sinuosas e aos detalhes entalhados na madeira, comumente pintada.

As cores são suaves — azul, rosa, verde, bege — e as estampas listradas e florais são muito exploradas em estofados, tapetes, paredes e louças.

Vintage

A decoração vintage caracteriza-se por valorizar peças antigas originais, consagradas ao longo do tempo, seja pela qualidade, estética ou apelo sentimental. As principais fontes para garimpá-las são os brechós e as lojas específicas.

Os materiais usados são vários, como madeira, ferro, plástico e tecidos. O uso de cores é irrestrito, desde as vibrantes aos tons suaves.

O interessante é mesclar o vintage a outros estilos, por exemplo, quebrando a sobriedade contemporânea com um eletrodoméstico antigo, utilizando placas decorativas ou um móvel de época, enfim, a criatividade é o limite!

Étnico

Arrojado e cheio de personalidade, esse estilo transforma o ambiente em uma viagem a diferentes culturas. Países orientais, africanos e árabes — além de tribos indígenas — são comumente as fontes de inspiração.

Estampas, muitas cores, madeira e artesanato são as melhores formas de ousar e criar espaços únicos!

Na hora de projetar, uma dica valiosa é ser flexível na escolha de um estilo de arquitetura de interiores e nos elementos que o caracterizam. Vale a pena mesclar e inovar sempre, desde que as soluções tragam harmonia ao ambiente e bem-estar ao cliente.

Que tal se tornar especialista em estilos arquitetônicos e novas tendências? Leia nosso post sobre eventos de arquitetura e design e entenda por que eles são um passo indispensável nesse caminho! Até a próxima!

Como ser um bom arquiteto? Confira 7 dicas!

Seja qual for a profissão escolhida, o início de carreira é geralmente cheio de desafios. A única maneira de vencer essa etapa e alcançar o sucesso é buscar o aprendizado constante, aperfeiçoar a atuação em cada projeto e realizar seu trabalho da melhor forma possível. Nesse cenário, saber como ser um bom arquiteto é fundamental. 

Quer descobrir como fazer isso? Neste post, reunimos 7 dicas que vão ajudá-lo a entender como ser um bom profissional e se destacar no mercado da arquitetura. Confira! 

1. Conheça as necessidades dos seus clientes

A criatividade de um arquiteto ou sua habilidade para agregar inovação aos projetos é muito importante, mas a sua capacidade de entender as necessidades das pessoas e satisfazê-las por meio dos serviços oferecidos é ainda mais fundamental. 

Afinal, os ambientes que um arquiteto projeta existem para uma finalidade. É naquele espaço que as pessoas vão viver, descansar, trabalhar, receber clientes ou realizar as mais diversas atividades diárias. 

Portanto, por mais que o arquiteto tenha um estilo próprio, ele precisa conciliar essas características e criar um ambiente perfeito para refletir a personalidade e atender às necessidades de seus clientes. 

Então, o primeiro passo para obter sucesso é conhecer as pessoas. Faça um briefing detalhado em que elas possam realmente expressar suas expectativas. Tente entender quais são as atividades planejadas para aquele ambiente e pense em como você pode facilitá-las. 

2. Participe de grupos de estudos 

Felizmente, a arquitetura está em constante evolução. Isso acontece não só porque a sociedade se transforma e reflete seus princípios e valores nas artes e em todo tipo de expressão humana, mas também porque a tecnologia nos permite ousar. 

O avanço tecnológico pode ser agregado às construções e possibilitar inovações incríveis. Novos materiais, formas e métodos até então impensáveis passam a fazer parte da realidade, melhorando a funcionalidade dos espaços e reduzindo custos. 

Mas para colocar isso em prática, o arquiteto precisa estar antenado nessas inovações. Ele não pode se contentar com o conhecimento que recebeu na graduação e parar no tempo, propondo sempre as mesmas velhas soluções. 

Para não entrar nesse círculo vicioso, continue pesquisando. Faça parte de grupos de estudo, participe de cursos e não perca oportunidades de interação com outros profissionais da área em eventos

Outra vantagem dos grupos de estudos é que eles criam a chance de discutir questões práticas. Além de sair da teoria, um colega pode observar detalhes e aspectos que você não havia notado, ampliando e aprofundando sua visão. 

É assim que você vai elaborar novas soluções, adquirir outros conhecimentos e descobrir possibilidades diferentes. Além disso, trata-se de uma forma eficiente de construir seu networking, fazer marketing e ampliar suas possibilidades de atuação. 

3. Busque boas referências

Exposições, projetos, leituras, documentários, filmes — há muitas maneiras de buscar referências e ampliar seu repertório de inspiração e soluções. Procure conhecer as principais obras arquitetônicas, vivenciando a experiência que elas proporcionam in loco.

Fique sempre atento aos projetos realizados por nomes de destaque, especialmente aqueles com cujas propostas você se identifica. Hoje, com as facilidades da internet, é possível segui-los em blogs, sites e redes sociais como o Instagram e obter inspiração. 

4. Desenvolva um olhar analítico

Pode parecer absurdo, mas alguns projetos contêm erros grotescos, mesmo que tenham sido assinados por arquitetos. Nem sempre essas falhas são tão gritantes, mas podem prejudicar a funcionalidade de um ambiente. 

Por isso, é muito importante que você desenvolva um olhar analítico. O objetivo não é assumir uma postura crítica diante do trabalho de outros colegas de profissão, mas aprender e aperfeiçoar sua própria prática. 

Sempre que estiver em um ambiente, analise os detalhes. Veja quais são os elementos que tornam o espaço mais funcional e contribuem para o bom uso e identifique aqueles que causam o efeito contrário. 

Pense em opções melhores para aquela necessidade e passe a evocar essas análises quando estiver fazendo seus próprios projetos. Agregue o que for bom e interessante e evite esses erros observados. 

5. Invista na construção de competências

É fato que nascemos com uma tendência a gostar de determinadas áreas e atividades. Às vezes, sentimos que temos uma habilidade natural, sem que saibamos exatamente como isso acontece. Alguns chamam isso de dom ou talento.

Porém, não podemos acreditar que as nossas habilidades são como uma caixinha fechada, que não admite adições. Nós sempre temos a oportunidade de desenvolver essas capacidades e agregar competências para melhorar o desempenho profissional.

Portanto, se você compara seu trabalho com projetos incríveis e pensa no quanto falta para chegar a esse nível de performance, não desanime. Você também pode alcançar esse patamar.

Por isso, não se acomode. Eleja algumas habilidades ou competências que você precisa desenvolver e trabalhe para melhorá-las progressivamente. Procure cursos e projetos que ajudem nessa tarefa e não desanime. 

6. Participe de concursos

Desde o seu período como estudante, é muito importante participar desse tipo de iniciativa. Como profissional, você também pode se inscrever em concursos que permitam a atuação de graduados.

As vantagens vão muito além dos prêmios. Pense nesses concursos como uma oportunidade de aperfeiçoar seu trabalho. Afinal, para participar será necessário apresentar um projeto que atenda a determinadas exigências. 

Nesse tipo de desafio, existe uma possibilidade incrível de ter o seu projeto avaliado por um júri técnico altamente capacitado. Portanto, é uma forma de obter um feedback valioso para identificar os aspectos em que você precisa melhorar para se destacar. 

Mesmo que seu projeto não seja premiado, ele pode fazer parte do seu portfólio e ser mencionado no currículo. As ações de divulgação do organizador do evento também podem atrair a atenção para o seu trabalho e gerar boas oportunidades. 

7. Especialize-se

Ao mesmo tempo em que existe uma infinidade de clientes em busca de arquitetos, também existe uma enorme concorrência no mercado. A especialização é uma forma de buscar a diferenciação, de fazer com que você não seja apenas mais um arquiteto na multidão. 

Os clientes apostam muito mais em quem é especializado. Por isso, mesmo que um escritório possa oferecer serviços diferentes, uma das principais dicas para quem está começando a carreira é escolher uma área de atuação e se concentrar nela. 

A especialização tem justamente esse objetivo: direcionar seu foco para uma área e garantir que você tenha um conhecimento mais aprofundado a respeito dela. Isso vai favorecer a qualidade e a diferenciação do trabalho, o que é essencial para conquistar uma boa reputação e valorizar seu nome no mercado. 

Com esforço, dedicação, aprendizagem constante e um ótimo atendimento, um arquiteto consegue ver sua carreira deslanchar. O resultado é o aumento não só dos seus rendimentos, mas principalmente do reconhecimento de clientes e colegas de profissão. 

Gostou das nossas dicas? Elas ajudaram você a descobrir como ser um bom arquiteto? Quer outras sugestões para alavancar sua carreira e conquistar clientes? Então, siga-nos no Facebook, no Twitter e no LinkedIn e acompanhe o nosso conteúdo. Nos vemos por lá!