Como escolher o nome do seu escritório? Confira em 4 passos!

Como escolher o nome do seu escritório? Confira em 4 passos!

Uma das principais dúvidas de quem quer empreender é saber como escolher nome de escritório. Criar um nome que seja interessante e único não é uma tarefa fácil — pelo contrário, ela exige criatividade, trabalho e muita pesquisa! Nesse sentido, é preciso ficar atento aos detalhes, como a facilidade de escrever, pronunciar e memorizar.

Além do mais, um nome forte e que imprima personalidade é importante para o seu negócio se destacar no mercado. Ele deve ter ligação com o serviço e, quanto mais fácil de ser encontrado no ambiente virtual, mais as pessoas poderão localizá-lo.

Pensando nisso, preparamos este miniguia para você aprender a escolher o melhor nome para o seu escritório de Arquitetura e Design de Interiores. Confira!

Nome fantasia ou nome próprio

Você já deve ter se questionado se o seu escritório deve ter um nome fantasia ou se é possível usar seu próprio nome, certo? Essa é uma dúvida muito comum entre quem está iniciando a carreira do empreendedorismo.

Muitos profissionais optam por usar o próprio nome no escritório — e não há nada de errado nessa escolha. Se você estiver formando uma parceria, é possível combinar dois ou mais sobrenomes para criar um resultado mais atrativo e coerente.

Entretanto, é fundamental ressaltar que, ao optar pelo seu nome, ele torna-se uma marca. Nesses casos, é imprescindível ter alguns cuidados extras! Assim, fique atento, principalmente, às suas postagens e opiniões nas redes sociais e nas parcerias estabelecidas com outros profissionais e empresas.

Pequenos deslizes podem arruinar a sua carreira. Todavia, uma marca bem construída pode realmente ajudá-lo a se sobressair da forte concorrência. Por isso, sempre associe seu nome a serviços de excelência, bom atendimento e ótimos projetos.

Outra opção é criar um acrônimo. Porém, é importante pensar que, às vezes, os nomes reais chamam mais a atenção dos clientes e são mais notáveis do que uma sequência de letras, certo?

Passo a passo para escolher nome de escritório

Se você preferir criar um nome fantasia que seja exclusivo e represente a sua visão, siga o nosso roteiro a seguir!

1. Use o Golden Circle

O conceito de Golden Circle foi criado pelo especialista em liderança Simon Sinek. Ele tem o objetivo de criar e desenvolver um novo negócio ou uma nova ideia — e pode ser muito bem aplicado para essa situação! 

A metodologia é simples e causa um grande resultado positivo, pois foi desenvolvida para estruturar um novo método de agir, pensar e comunicar, com o intuito de criar um impacto favorável ao empreendimento no mercado.

O círculo é composto pelas seguintes questões, de dentro para fora:

  1. Por quê?
  2. Como?
  3. O quê?

De dentro para fora, o primeiro campo define os motivos pelos quais você quer começar um novo negócio e quais são os seus propósitos. Qual a sua motivação para ser arquiteto? Por que você deseja investir na área? Você acredita em alguma causa? Por que você está no caminho certo?

O segundo campo diz respeito a como você faz. Ou seja, é preciso pensar nas ações práticas e concretas que você colocará em prática para alcançar os seus objetivos. Desse modo, avalie a forma como você executa ou pretende executar os seus projetos.

Ainda nesse momento, inclua os seus valores e crenças pessoais. Pense no modo como você exerce o seu trabalho e em como você pode se destacar no mercado. Analise os diferenciais que pretende criar com a sua marca.

Por fim, temos o que você efetivamente pretende fazer ou vender. Todas as empresas devem saber o que fazem, portanto, essa é uma etapa simples de ser analisada. Ao criar o nome do seu escritório, é preciso estar atento a estes três elementos:

  • posicionamento;
  • diferencial;
  • público-alvo.

Vamos detalhar e entender melhor cada um desses princípios nos demais passos. Acompanhe!

2. Pense no posicionamento da marca

Comece se questionando: o que você deseja que as pessoas sintam ao ouvir o nome do seu escritório? Como fazer para ele ficar gravado na memória dos indivíduos?

Entretanto, lembre-se de que nomes extremamente simples ou sem nenhum sentido não revelam qualquer posicionamento ou personalidade. Pelo contrário, o nome escolhido deve mostrar rapidamente o foco de atuação e transmitir algum valor para o trabalho.

Ou seja, uma marca singular e notável é fundamental para fortalecer o seu nome no mercado, aprimorar a visão que o público tem sobre o seu empreendimento e fidelizar os clientes.

3. Avalie o diferencial do nome

Nesse passo, você pode pesquisar os nomes dos escritórios de Arquitetura da sua cidade para evitar escolher um nome que já exista. Além disso, é importante que a sua escolha reflita o seu diferencial. O que o seu escritório fará melhor que os outros?

Pode ser a técnica e a qualidade do serviço, o cumprimento do prazo de entrega, o bom atendimento, os softwares modernos, a apresentação diferenciada, o nível de profissionalismo etc. O essencial é que o cliente entenda os motivos pelos quais ele deve procurar o seu trabalho, e não o dos outros.

É importante que um arquiteto seja criativo, por isso, um nome distinto e inovador torna o seu projeto conhecido pelos clientes que procuram as atividades que você oferece.

4. Alcance o seu público-alvo

O último passo consiste em estudar e entender as necessidades e o estilo do seu público-alvo. Quem você quer atingir? Qual será o foco dos seus projetos arquitetônicos? Qual é o perfil das pessoas que buscam pelo paisagismo ou outras áreas na sua cidade?

Uma boa estratégia é criar uma persona, ou seja, alguém que represente o seu cliente ideal. Nesse sentido, estabelecer um perfil psicológico bem descrito pode ser muito útil.

Por exemplo: imagine que a Patrícia, sua persona, é advogada, casada, tem um filho e adora viajar. Ela gosta de novidades e preocupa-se com a sustentabilidade. Seu estilo é mais moderno e inovador. Qual nome de escritório você imagina que despertaria o interesse da Patrícia?

Por fim, para finalizar e aprender de vez como escolher nome de escritório, pesquise por nomes criativos no mercado — nacional e internacional. Avalie a qualidade que cada nome tem e como ele se destaca dos demais. Analise, por exemplo, o tamanho, a sonoridade e a conexão com a área. Depois, inspire-se e crie o melhor!

Se você gostou deste conteúdo, não deixe de complementar a leitura e entenda os motivos pelos quais você não consegue captar clientes para o seu escritório! Até a próxima!

7 boas práticas profissionais para adotar e esquecer os erros da faculdade

Mesmo quando a faculdade tem tudo a ver com as suas habilidades, é comum cometer algumas falhas. Durante a graduação de Arquitetura, por exemplo, muitos estudantes adquirem hábitos que não devem ser repetidos após a formatura. Nesse sentido, há certas práticas profissionais que podem ser adotadas para favorecer os resultados na carreira.

Com a ajuda das ações corretas, você deixará de lado aqueles hábitos da época da faculdade e poderá, enfim, mergulhar no mercado de trabalho. Com os erros do passado bem longe, o sucesso na Arquitetura fica muito mais próximo! E então, quer saber quais práticas profissionais devem integrar a sua rotina? Veja algumas dicas e descubra o que fazer!

1. Tenha um cronograma para tudo

A faculdade é repleta de atividades, como aulas, provas, trabalhos e atuações extracurriculares. Mesmo diante de tantos compromissos, muitos estudantes não mantêm um cronograma. Em vez disso, preferem ter tudo na cabeça — afinal, um desencontro é o máximo que pode acontecer.

Ao atuar no mercado de trabalho, contudo, a situação muda completamente. Você passará por reuniões com clientes e outros profissionais e terá que executar ações em um período de tempo muito específico. Para não se perder, portanto, é fundamental montar um cronograma para dar conta de realizar todas as atividades.

Defina, por exemplo, qual será a rotina de cada dia e estime horários para as ações. Também crie cronogramas para todos os projetos e para as tarefas de gestão, como a avaliação do time envolvido.

2. Fique sempre de olho no cumprimento de prazos

É difícil encontrar um graduando que nunca se esqueceu de um trabalho ou que deixou tudo para a última hora, não é? Pela necessidade de conciliar diversas atividades, muitos deixam uma ou outra tarefa de lado — e isso é bastante comum na vida acadêmica.

Nas práticas profissionais, entretanto, esse hábito precisa ser esquecido. Uma vez que esteja atuando no mercado de trabalho, todas as ações serão importantes — e é indispensável dar a elas o devido valor.

Não cumprir os prazos prejudicará a sua imagem e a sua carreira, então é fundamental dar máxima atenção a esse ponto. Sempre atenda às datas estabelecidas e só prometa o que pode realizar, de fato. Desse jeito, sua atuação será muito mais segura e confiável.

3. Crie estratégias de organização

Para respeitar todos os prazos e manter o cronograma em dia, é essencial saber se organizar — pois administrar o tempo é fundamental para usá-lo da maneira correta e ter seus resultados otimizados.

Cada pessoa se dá melhor com certas estratégias e você precisa descobrir o que funciona na sua realidade. A técnica Pomodoro, por exemplo, exige o trabalho por 25 minutos ininterruptos, seguidos por 5 minutos de descanso. Outras técnicas de produtividade criam fluxos específicos para o cumprimento e a organização de tarefas.

Independentemente das escolhas para colocar as práticas profissionais em dia, sempre mantenha um espaço para os imprevistos. Caso algo não saia como o esperado, sua agenda terá o respiro adequado para que os prazos sejam cumpridos.

4. Busque a excelência em todos os projetos

Sabe aquela sensação de que uma matéria na faculdade não era tão importante e que, por isso, não precisava de toda a sua dedicação? Ou quando você conseguiu apenas a nota mínima para seguir rumo ao diploma?

No ambiente acadêmico, esse hábito é bastante comum, mas que deve ser evitado, a todo custo, no espaço de trabalho. Afinal, não dá para executar um projeto pela metade ou com resultados que não ficam dentro do esperado pelo seu cliente, não é mesmo? Se a insatisfação for a marca do seu trabalho, o desenvolvimento de carreira será praticamente impossível.

Para adotar as boas práticas profissionais, conclua todas as tarefas com excelência. Além do mais, essa é uma dica que, consequentemente, evita erros e retrabalhos — contribuindo para que você tenha uma produtividade elevada.

5. Melhore as habilidades de comunicação

Para chegar ao sucesso no ramo de Arquitetura, é indispensável saber se comunicar. Afinal, é preciso falar com os clientes para descobrir o que eles desejam e atender às expectativas, certo? Também é fundamental conversar com outros profissionais de Arquitetura e de ramos diversos, como os que estão diretamente envolvidos na execução dos projetos.

Nesse sentido, para que tudo saia conforme o esperado, é indispensável estabelecer boas habilidades de comunicação.

Na faculdade, nem sempre essa é uma preocupação e tudo se baseia em e-mails e mensagens informais. Para o ramo profissional, entretanto, aposte em contratos completos, assim como em ferramentas específicas para a comunicação efetiva e com boas chances de sucesso.

6. Mantenha a transparência em sua atuação

Outro ponto que costuma ser uma preocupação na faculdade é a transparência. Afinal, o principal objetivo é conseguir cumprir as tarefas e obrigações da melhor maneira possível — o que, nem sempre, é da forma correta.

Para ter um desempenho ampliado na carreira, por outro lado, é necessário ser transparente. Assim, deixe bem claro qual será a abordagem utilizada para executar um projeto, por exemplo, ou quais são os pontos mais relevantes da sua atuação.

Ah! Não se esqueça de ter uma comunicação democrática e aberta com todos os envolvidos. Isso otimiza a sua reputação e ainda contribui para a consolidação de bons resultados.

7. Use a tecnologia nas práticas profissionais

Uma boa notícia: atualmente, o mercado de trabalho tem um grande apoio da tecnologia para conquistar resultados diferenciados — e, com a Arquitetura, isso não é diferente!

Além dos diversos softwares utilizados para a criação de projetos, você ainda encontrará sites e aplicativos de comunicação, produtividade e gerenciamento. Até as redes sociais são úteis na hora de buscar inspiração para criar o projeto perfeito, sabia?

Para ter um bom desempenho, portanto, não deixe esses recursos de lado! Saiba como unir a tecnologia à sua rotina e obtenha resultados melhores. Isso é diferente da faculdade porque, durante a graduação, era impossível automatizar algumas tarefas. Para não ficar parado no tempo, esteja sempre atento às tecnologias, seus usos e tendências para otimizar sua atividade.

Como você pôde ver, manter a organização e adotar essas práticas profissionais são o grande segredo para se diferenciar no mercado. Ao consolidar uma atuação melhor que a dos concorrentes, você poderá dar certo nos negócios e fazer a sua carreira decolar!

Além de todas as ações, ter a capacitação contínua é fundamental após se formar. Para compreender como isso pode ajudá-lo, veja por que investir em workshops depois de conquistar o diploma! Até a próxima!

Como organizar e estruturar as visitas técnicas? Entenda!

A visita técnica faz parte da rotina durante a negociação e o acompanhamento dos projetos. Na Arquitetura, é uma etapa essencial para estabelecer um bom relacionamento com o cliente, facilitando o alcance das expectativas do trabalho.

Apesar de ser tão importante, nem todos os arquitetos dão a devida importância a esse momento. Muitas vezes, a displicência provoca aumento dos custos, queda na qualidade da prestação do serviço e desgastes desnecessários com o cliente.

Então, se você está precisando melhorar as suas visitas ou quer saber como organizá-las, está no lugar certo. Continue acompanhando este artigo e aprenda!

Como organizar as visitas técnicas?

As visitas podem ter vários objetivos, entre eles:

A variedade de tipos de visitas técnicas é um motivo para você se organizar devidamente. Para se orientar melhor, separamos 3 dicas valiosas. Domine sua agenda de uma vez por todas!

Organize a rota

Organizar as rotas vai fazer a sua rotina ser mais econômica e produtiva. Planeje as visitas do dia sempre por regiões, quando possível. Assim, você consegue atender mais pessoas por um custo menor, tanto de tempo quanto de dinheiro.

Organize os assuntos

Sempre que possível, faça visitas do mesmo tema no mesmo dia. Isso vai facilitar a produção de materiais e a separação de equipamentos. A elaboração das apresentações, por exemplo, fluirá bem melhor.

Organize um cronograma

Para facilitar, tenha um cronograma geral. Então, considerando as rotas e os assuntos de cada visita técnica, monte um cronograma com prazo maior para que você não precise fazer um planejamento por dia. Assim, você pode evitar imprevistos e prever um tempo livre para atender clientes novos ou solucionar questões de última hora.

O cronograma também será útil para controlar os custos. Precifique os projetos considerando as despesas com deslocamentos e encaixando a quantidade e custos das visitas. Dessa forma, é possível prever quanto será gasto e evitar surpresas.

Como estruturar uma visita?

Tão importante quanto organizar as visitas é estruturar cada uma delas. Para que elas sejam realmente produtivas, tenha em mente os objetivos de cada uma. Veja algumas sugestões:

Esclareça a parte contratual

Se você está fazendo uma reunião de fechamento ou apresentação do serviço, certifique-se de que o cliente compreendeu toda a parte contratual. Isso evita frustrações, mal-entendidos futuros e possíveis gastos extras.

Cumpra o combinado em cada visita técnica

Ao agendar uma visita, o motivo já deve ser estabelecido. Então, cumpra com esse objetivo, para que o cliente sinta confiança no seu trabalho e para que o projeto possa prosseguir satisfatoriamente.

Lembre o cliente da visita

Inclua no seu cronograma um follow-up para confirmar os agendamentos com os clientes. Isso vai garantir que você não perca a viagem não sendo atendido ou com reuniões pouco produtivas.

Por que realizar visitas técnicas periodicamente?

No mercado da Arquitetura, é essencial que haja um relacionamento contínuo com cada cliente. Isso porque é preciso garantir que o projeto está sendo executado conforme as expectativas. Além disso, ele também é necessário para que seja possível captar os desejos do proprietário, fazendo da obra algo mais personalizado e realizador.

O acompanhamento próximo do projeto permite que o seu cliente sinta confiança no seu trabalho. Então, mostre-se dedicado e comprometido para manter a satisfação geral e uma boa avaliação no mercado.

Por fim, podemos dizer que a visita técnica é uma forma de fidelizar clientes. Mas, para aumentar o seu mercado, que tal conhecer nossas 5 dicas infalíveis para conquistar mais clientes para seu escritório de Arquitetura? Boa leitura!

5 dicas de como conduzir uma reunião com clientes para obter sucesso

Uma dúvida que frequentemente persegue os jovens arquitetos e designers de interiores é como conduzir uma reunião com clientes e obter sucesso. Afinal, no início da carreira, essas ocasiões ainda não são rotineiras e é normal sentir insegurança.

Antes de qualquer coisa, é importante destacar a relevância de se realizar reuniões com desenvoltura e competência para o futuro do seu escritório — sejam para alinhamento de informações, sejam para a apresentação de projetos.

Esses são os momentos em que você estará frente a frente com o cliente. Por isso, são ideais para “vender o seu peixe”, ou seja, convencê-lo de sua autoridade profissional, de sua capacidade de superar as expectativas e, ainda, de criar um vínculo de confiança entre vocês. Dessa forma, é preciso driblar a falta de experiência e sair bem nesse desafio, concorda?

Sendo assim, investir tempo e dedicação na preparação para esses encontros é a melhor maneira de ter sucesso. Este post tem a missão de ajudar você nisso, por meio de 5 dicas essenciais para conduzir uma reunião com mais facilidade e conquistar seus clientes de vez. Confira!

1. Planeje a reunião

O primeiro passo é organizar o conteúdo e ordenar a dinâmica do encontro. A maior parte das reuniões realizadas entre arquitetos e clientes envolve a apresentação de projetos e valores e a troca de informações.

Organize uma sequência lógica para expor o projeto ou os temas em questão. Essa é uma maneira didática de exposição que facilita o completo entendimento e contribui, inclusive, para construir uma cadeia de valor.

Isso mesmo: ao apresentar seu trabalho, o foco deve ser nas vantagens que estão sendo oferecidas ao cliente, ou seja, no custo-benefício da proposta. Destaque os aspectos que sigam esse propósito e sua dedicação para desenvolvê-los.

Outro detalhe importante é prever os momentos de interação entre todos os participantes, para criar dinamismo na apresentação e evitar que ela se assemelhe a uma palestra. Você não quer matar seu cliente de tédio, não é mesmo?

Não se esqueça, ainda, de considerar um tempo suficiente para esclarecer possíveis questionamentos e dúvidas.

2. Escolha os métodos adequados para a apresentação

Tenha em mente que muitos clientes são leigos em relação a termos e desenhos técnicos, detalhamentos ou memoriais descritivos. Além do mais, esses instrumentos são pouco atrativos e, até mesmo, entediantes para eles.

A sua criatividade será fundamental para a escolha do método adequado de exposição das ideias. Sabe aquela história de que uma imagem vale mais do que mil palavras? Aposte nela!

Para atrair o interesse do cliente, invista em apresentações ricas em detalhes, mas que preservem a clareza das informações. Ele deve conseguir visualizar os conceitos aplicados e se imaginar naquela realidade.

Alguns recursos muitos indicados nessa hora são as plantas humanizadas, as imagens tridimensionais, a realidade virtual e os vídeos interativos. É imprescindível detalhar todos os dados que deverão ser explicados, principalmente aqueles relacionados ao orçamento, às condições do contrato e aos prazos.

As planilhas são ótimas ferramentas para isso! Deixe esse item para o final da reunião.

3. Treine a oratória

Começar nunca é fácil, não é mesmo? Por isso, é importante treinar até que você adquira um pouco de prática. Lembre-se de que a sua fala deve ser firme, mas cordial, e precisa transmitir confiança e domínio do assunto.

Avalie, também, quem é o seu cliente, sua formação, seu estilo e outras características que orientem na escolha da melhor linguagem e abordagem — mais intimista ou mais formal.

Com a sequência e os métodos da apresentação definidos, fica mais fácil preparar tópicos para organizar sua fala. Essa estratégia garante maior fluidez e contribui para você se ater ao plano, não se confundir ou deixar de mencionar algo.

Uma técnica simples, mas muito eficiente, é praticar na frente do espelho, com algum amigo ou com um sócio, até você se acostumar com o processo. Além disso, esse treinamento permite avaliar se existe alguma falha no roteiro, se as informações estão completas e de fácil compreensão.

4. Demonstre empatia

Saber como conduzir uma reunião de sucesso passa por desenvolver empatia com seus clientes. Você precisa conhecê-los a fundo, quais são suas necessidades, seus desejos, suas prioridades e suas limitações.

Essa é a maneira mais eficaz de garantir o alinhamento de ideias entre vocês e, o mais importante, gerar o embasamento que você precisa para superar as expectativas dele.

Além disso, demonstre flexibilidade e dedicação para propor as melhores soluções de acordo com os recursos que ele tem disponíveis. E não se esqueça de pensar em alternativas viáveis caso ele questione itens da proposta.

Muitas vezes, o cliente pode se sentir inseguro em investir um alto valor. Dessa forma, ele precisa perceber a sua atenção e seu respeito às limitações dele. Lembre-se de que é indispensável uma relação de confiança entre as partes.

5. Faça um atendimento com excelência

No início da carreira, é normal não dispor de um escritório com uma sala de reuniões, por exemplo. De toda forma, o local do encontro deve ser pensado e preparado seguindo alguns cuidados, já que um ambiente adequado causa boa impressão e demonstra profissionalismo.

Separe um espaço no escritório que seja organizado, silencioso, confortável e que conte com todos os recursos que você precisará — mesa, cadeiras, telefone, computador, tela para apresentações e outros que se fizerem necessários.

Receba sempre seu cliente pessoalmente e o conduza ao espaço reservado para a reunião. Oferecer água e café também é cordial. Caso você realmente não disponha de um local apropriado, vale a pena agendar suas reuniões em um espaço compartilhado —  também conhecido como coworking.

Durante o encontro, seu cliente deve receber sua atenção de forma exclusiva. Assim, evite interrupções, atender ligações e esqueça as mensagens no celular. Ao término da reunião, reforce os canais de comunicação do escritório e mostre-se disponível para esclarecer quaisquer dúvidas futuras.

Viu como um bom planejamento é o segredo de como conduzir uma reunião com clientes de forma bem-sucedida? Para ficar por dentro de mais dicas como essas e impulsionar sua carreira, siga-nos no Facebook, Twitter e LinkedIn! Até mais!

Aprenda a elaborar a sua planilha de custos fixos e variáveis

A precificação é uma arte que o bom arquiteto deve dominar para ter sucesso na carreira. Da mesma forma que ele precisa apresentar um preço competitivo, também não pode deixar de cobrir despesas e manter uma margem de lucros razoável para não ficar no prejuízo. Para não se perder nessas contas, é importante montar uma planilha de custos fixos e variáveis. Você já utiliza alguma?

Se a sua resposta foi negativa, não se preocupe! Hoje nós vamos mostrar como elaborar sua própria planilha. Além disso, mesmo que você já use algum modelo, nossas ideias podem ajudá-lo a aperfeiçoá-la, garantindo mais precisão aos seus orçamentos.

Ficou interessado? Então, confira!

Qual a importância do controle de custos?

Todo mundo, ao começar na carreira, já teve dúvidas quanto à precificação dos projetos. Nós já mostramos, em outro post do blog, alguns dos principais métodos para fazer esse cálculo.

Mas se você não tiver um bom controle de custos, a precisão de qualquer método vai ficar comprometida. Depois de ter enviado o orçamento ao cliente, não é mais possível alterá-lo sem afetar negativamente sua credibilidade.

Por isso, uma planilha detalhada é a melhor forma de evitar esse problema. Ela vai ajudá-lo a visualizar todos os gastos envolvidos na obra. Juntando essa informação com o tempo de execução do projeto, você chegará a um preço justo.

Qual a diferença entre custos fixos e variáveis?

Mas apenas fazer uma lista não é suficiente. É preciso diferenciar os custos fixos e variáveis, já que eles interferem na composição dos preços de formas distintas. Vamos entender melhor cada um deles?

Custos fixos

São aqueles que você tem, independentemente de haver contratação ou não. Portanto, eles não dependem do material utilizado para realizar um projeto. O escritório vai precisar pagar por eles todos os meses, sem exceção.

Para o seu escritório funcionar, por exemplo, é preciso pagar:

  • o aluguel do espaço;
  • contas de consumo (água, energia, telefone, internet);
  • imposto predial;
  • salário dos funcionários internos e encargos;
  • seguro;
  • material de escritório e limpeza;
  • serviços de assessoria, como contabilidade;
  • ações de marketing e captação de clientes, entre outros.

Essas e outras despesas compõem o seu custo fixo. Elas podem até variar, dependendo da localização do seu escritório. Em alguns casos, dois ou mais profissionais criam uma sociedade e dividem essa “carga” financeira.

Na maioria das vezes, os arquitetos usam esse valor para calcular a base de sua hora de trabalho. Se a sua despesa fixa é de x reais por mês para um período de 160 horas de atividade, cada hora representa x/160 do total.

Custos variáveis

Os custos variáveis são aqueles que, como o próprio nome diz, são diferentes em cada projeto realizado. Aqui entram os materiais que você vai utilizar, a equipe contratada, seu deslocamento para acompanhamento das obras, impostos sobre serviço etc.

Portanto, os custos variáveis precisam ser analisados caso a caso. Mesmo projetos muito semelhantes, mas realizados em locais ou cidades diferentes, podem ter um cálculo completamente distinto.

Vamos dar um exemplo simples, mas muito claro: imagine que vai projetar o interior de uma cozinha. Então, entre as despesas variáveis desse projeto estão:

  • o material utilizado (pisos, azulejos, rejunte, gesso, tinta, iluminação, mobília e equipamentos etc);
  • a mão-de-obra contratada (pedreiros, pintores, azulejistas, marceneiros, eletricistas, limpeza ao final da obra);
  • o deslocamento para acompanhar a obra (despesas com combustível, pedágio e horas trabalhadas);
  • impostos sobre serviços (que correspondem a um percentual do total).

Esses são apenas alguns exemplos, mas você sabe que esse conjunto pode ser bem variado, de acordo com o projeto e os profissionais necessários para executá-lo.

Como se pode perceber, é importante que o arquiteto mantenha um controle preciso de todos esses custos — tanto os fixos quanto os variáveis. Assim ele vai conseguir realmente dimensionar esses gastos, repassá-lo no orçamento e ainda manter uma margem de lucro razoável.

Como fazer uma planilha de custos fixos e variáveis?

Depois de entender a importância desse controle e qual é a diferença entre os custos fixos e variáveis, é hora de colocar esse conhecimento em prática. Você pode elaborar sua planilha a partir dos seguintes passos:

1. Faça uma lista das despesas

Aqui nós já demos vários exemplos de despesas, tanto fixas quanto variáveis. O primeiro passo para começar sua planilha é listá-las, sempre lembrando de separá-las nessas duas categorias. De preferência, crie outras subdivisões que facilitem a identificação.

2. Anote todos os pagamentos feitos

É possível que, no começo, ainda faltem muitas despesas na sua planilha. Por isso, é importante anotar cada pagamento realizado para depois classificá-lo de acordo com a categoria.

Fique atento a taxas e encargos que às vezes passam despercebidos. Outros gastos que costumam ficar esquecidos são aqueles que se referem ao treinamento e capacitação de profissionais. Coloque-os em sua lista.

3. Adicione uma provisão para imprevistos nas despesas fixas

Embora você não tenha como antecipar esses imprevistos, o fato é que eles sempre acontecem. Em um mês é necessário comprar um equipamento, no outro é a impressora que quebra e precisa de reparos, e assim por diante.

Anote esses gastos e, depois de alguns meses, estabeleça um valor médio para esses imprevistos. Torne-o parte do seu orçamento como uma provisão para incidentes e inclua-o no cálculo da hora de trabalho, sempre de forma proporcional.

4. Inclua investimentos

Todo profissional tem o desejo de crescer. Para isso, vai precisar comprar equipamentos, investir em capacitação própria e dos funcionários e até mesmo transferir seu escritório para um local melhor. Esse é o caminho para se diferenciar no mercado.

Para isso, defina objetivos a curto, médio e longo prazo e crie um planejamento para efetivá-los. Dar um passo de cada vez é a melhor maneira de chegar longe, então não pense apenas no agora e comece a mobilizar recursos para isso.

Calcule o investimento necessário e estabeleça uma data para concretizar seu plano. Dilua esse valor ao longo do período e inclua-o em suas despesas fixas para viabilizar o seu projeto.

5. Reavalie permanentemente

Sua planilha deve ser flexível, de acordo com a realidade da empresa. Por isso, você deve acrescentar ou eliminar itens conforme eles retratam as operações que realmente acontecem ali.

Sempre é importante que, além dos custos, o arquiteto tenha um registro das horas utilizadas para executar os projetos. Aos poucos, ele vai adquirir a percepção necessária para avaliar o esforço exigido para um trabalho, quantificá-lo em tempo e elaborar orçamentos mais precisos.

Qual a relevância do controle financeiro?

Tão importante quanto registrar as despesas, é controlá-las. A planilha vai ajudá-lo a formar uma previsão de custos e elaborar um planejamento financeiro realista. Mas para que tudo isso aconteça, é fundamental acompanhar os pagamentos e evitar gastos desnecessários.

Lembre-se também de não fazer compromissos financeiros contando com previsões excessivamente otimistas. O profissional pode investir, mas com muita prudência. Deve-se evitar gastar recursos que ainda não foram gerados, colocando a saúde financeira do escritório em risco.

Entendeu como elaborar sua planilha de custos fixos e variáveis? Se gostou das dicas e quer saber mais sobre como cobrar por um projeto de arquitetura e precificar os serviços, então continue no blog e confira o post!

lounge de eventos

CASACOR/ES está em busca de novos talentos

Com o objetivo de revelar os novos talentos do mercado, a Vitória Stone Fair, em parceria com a CASACOR Espírito Santo, promove o maior workshop Arch&Design das Américas entre os dias 05 e 08 de Junho: o Archathon. 72 Arquitetos e Designers de Interiores de todo o país serão desafios a criar um projeto em menos de 24 horas dentro da feira. A boa notícia é que as inscrições ainda estão abertas!

Os profissionais vencedores do workshop conquistam uma viagem para a Itália, durante a MARMOMAC, feira referência mundial em rochas ornamentais, e a oportunidade de ter um ambiente na maior mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo no país, aberta ao público de 19 de setembro a 07 de novembro, em Vitória.

lounge gourmet

Os profissionais vencedores do Archathon 2017, Louise Azevedo, Roberta Gagliano e Sillas Nickel, falaram para o Archanews a respeito da experiência. Para Sillas, “Participar da CASACOR Espírito Santo foi abrir os olhos para a materialização de ideias. O que não tem preço: alcançar o olhar dos visitantes levando-os a enxergarem um conceito maior, que se mostra não apenas na aparência ou nos materiais utilizados. Nunca deixar de acreditar no que ninguém pode nos tirar: uma ideia.”.

Roberta conta que o prêmio “abriu portas com fornecedores e clientes. Uma excelente oportunidade para me inserir no mercado capixaba”. O ambiente, executado pela Volare Engenheira, foi de encontro às relações virtuais, promovendo acolhimento e reunião. Um espaço com layout solto e cores sóbrias que ganharam vida ao serem aliados ao painel colorido de uma das paredes, que foi inspirado nas cores dos contêineres do porto de Vitória, só que vistos de cima.

Sobre o workshop, Louise Azevedo revela que “participar do Archathon 2017 foi uma experiência marcante. O ambiente competitivo e de criatividade nos fez crescer como profissionais, e foi também o nosso primeiro passo rumo à excelência no mercado da arquitetura capixaba.”.

Em 2018, 24 grupos serão selecionados para uma imersão em conteúdo, networking e prática profissional na Vitória Stone Fair, sob a mentoria dos experts Juliana Vervloet, Augusto Alvarenga, Geórgia Mendonça e Cristiane Locatelli.

SERVIÇO:

Quem pode participar?

Profissionais formados nos cursos de Arquitetura e Design de Interiores.

Qual a dinâmica do evento?

INSCRIÇÕES : Grupos de 3 profissionais devem se inscrever, gratuitamente, pelo site até 28/05 e enviar o portfólio para [email protected].

FASE ONLINE: Os grupos classificados terão acesso ao conteúdo preparatório para Archathon.

FASE PRESENCIAL: Após a etapa de classificação, os 24 grupos classificados participam do evento presencial, em VITÓRIA), de 05 a 08 de junho.

Programação:

05/06 (TERÇA-FEIRA) 13:30H às 20:00H | ArchaDay + Workshop Criativo (Parte I)

06/06 (QUARTA-FEIRA) 13:30H às 20:00H | Workshop Criativo (Parte II)

07/06 (QUINTA-FEIRA) 15:00H às 20:00H | Seletiva dos Mentores

08/06 (SEXTA-FEIRA) 15:00H às 20:00H | ArchaTrial (Apresentações para Comissão Julgadora e Escolha do vencedor)

Inscrições até o dia 28 de Maio pelo site www.archathon.com.br

Formei, e agora? Veja como planejar a carreira e se destacar no mercado!

O mercado de trabalho para os profissionais da arquitetura é amplo e está cada vez mais competitivo. Com isso, é preciso saber como planejar a carreira e se preparar para atuar como um arquiteto de sucesso.

Muito além de uma boa formação acadêmica e visão criativa, é preciso apresentar alguns diferenciais para conseguir se destacar na área e transformar seu nome em uma grande referência.

Pensando nisso, preparamos este post com informações a respeito do que fazer após a graduação para consolidar sua carreira na área da arquitetura. Fique atento e boa leitura!

Invista em cursos de especialização

Além da experiência prática, quem quer buscar novos conhecimentos ou aprimorar os obtidos na faculdade precisa procurar por cursos de pós-graduação ou de especialização. Existem diversas opções lato sensu, stricto sensu e com diferentes focos para você escolher.

Defina uma área de interesse

Em geral, o recém-formado em Arquitetura é um profissional generalista — ou seja, tem um pouco de conhecimento em cada área. Porém, se você deseja tornar-se um profissional especialista — ou seja, que entende muito de uma área específica —, é preciso definir um campo de atuação.

Hoje, o arquiteto consegue trabalhar em diversas áreas, como:

  • urbanismo;
  • restauro de edifícios;
  • especialista em BIM;
  • designer de imagem 3D;
  • entre muitas outras.

Defina aquela que mais tem a ver com o seu perfil e busque se especializar!

Tenha experiências internacionais

O mercado está cada vez mais globalizado e experiências internacionais são sempre muito bem-vindas no currículo. O intercâmbio permite vivenciar novas culturas, conhecer novas histórias e ainda garante a fluência em uma segunda (ou terceira) língua.

Essa experiência ainda é capaz de influenciar a sua forma de pensar e criar seus projetos e é uma oportunidade única para quem deseja desenvolver habilidades empreendedoras e planejar a carreira.

Amplie sua rede de contatos

Construir um bom networking é uma das melhores formas de ser reconhecido e indicado no meio empresarial. Procure participar de workshops, eventos, palestras, cursos e congressos para conhecer arquitetos atuantes e outros profissionais de áreas relacionadas, como designers, decoradores e engenheiros.

Aproveite a oportunidade para conversar e tirar suas dúvidas sobre o mercado e suas tendências, aprender com pessoas mais experientes e divulgar o seu portfólio. Já existem, inclusive, redes sociais voltadas para a comunicação profissional, como o LinkedIn.

Seja um profissional sustentável

Cada vez mais a preocupação com o meio ambiente é o foco dos projetos sustentáveis. Cabe ao arquiteto criar projetos que minimizem os impactos na natureza. Para isso, é preciso avaliar diversos fatores, como as condições climáticas e o ecossistema da região.

A partir desse momento, o profissional precisa saber promover bem-estar, economia e eficiência energética, aproveitando os recursos naturais e desenvolvendo técnicas que demandem menos tempo de execução.

Agora que você entendeu como planejar a carreira, não perca tempo e procure aperfeiçoar suas habilidades e o seu estilo. Lembre-se de que para atuar na profissão é necessário obter o registro no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) da sua região.

Se você gostou do nosso conteúdo, compartilhe-o em suas redes sociais para que outros colegas também possam planejar melhor as suas carreiras!

Afinal, como está o mercado de Arquitetura atualmente? Saiba mais!

O mercado de Arquitetura e da Construção Civil está intimamente ligado à economia do país. Como, no momento, o Brasil tem crescido menos, os setores ainda estão pouco aquecidos. Porém, hoje, o arquiteto tem um leque muito maior de opções fora do setor da construção.

A carreira de arquitetos e urbanistas pode transitar para o setor da inovação, da gestão e do Design de Interiores — tudo dependerá da capacidade de adaptação, criatividade, dinamismo e preparação do profissional.

Se você quer conhecer um pouco mais sobre o mercado de trabalho da Arquitetura e suas possibilidades, continue a leitura!

Importância da capacitação

Segundo o censo do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), um quarto dos profissionais da área tem pós-graduação. Além disso, 86% dos arquitetos brasileiros dominam softwares de desenho, 28% têm bom conhecimento de programas de geoprocessamento, e 63% dizem ter domínio de outros programas de computador de uso profissional.

Com esse cenário, é possível perceber a importância de investir em atualização para se manter competitivo no mercado de trabalho — seja por meio de workshops, seja por meio de cursos, seja por meio de palestras. Quanto mais conhecimento você apresentar, mais estratégias para otimizar os projetos e diminuir o custo e o tempo de execução você dominará.

Principais áreas de atuação

Ainda de acordo com o censo, aproximadamente um terço dos arquitetos trabalham com concepção de projetos. Embora essa seja a principal atividade, o campo de atuação é bem variado. Algumas atividades, como paisagismo, planejamento urbano, interiores, patrimônio histórico, pesquisa e ensino, vêm conquistando profissionais.

Além de um amplo mercado, mais da metade dos arquitetos e urbanistas trabalham por conta própria — sendo 34% autônomos e 20% donos de empresas e escritórios de Arquitetura.

Salário médio no mercado de Arquitetura

O salário mínimo do arquiteto é definido pela Lei 4.950-A/66 e está vinculado ao número de horas trabalhadas por dia. Para um profissional formado e com registro no Conselho, os valores são:

  • 6 salários mínimos para uma jornada de 6 horas diárias;
  • 7,25 salários mínimos para uma jornada de 7 horas diárias;
  • 8,5 salários mínimos para uma jornada de 8 horas diárias;
  • R$ 43,36 por hora para jornadas inferiores a 6 horas com registro em carteira.

Porém, na prática, nem todas as empresas seguem essa tabela. Em alguns casos, os arquitetos recebem um salário inferior ao definido pela legislação e são contratados como “projetistas” ou “desenhistas”.

Número de profissionais e universidades

Atualmente, existem 143.401 arquitetos e urbanistas em exercício no Brasil, de acordo com o Anuário de Arquitetura e Urbanismo. A maioria é composta por mulheres jovens, com menos de 40 anos.

Mais da metade dos profissionais ativos atuam na região Sudeste do país. Um terço deles está concentrado no estado de São Paulo. Já são mais de 20.000 empresas distribuídas pelo Brasil.

Além disso, já são oferecidos 466 cursos em diversas faculdades públicas e particulares em 210 cidades espalhadas por todo o território nacional. Só no estado de São Paulo, são 133 cursos em 50 cidades!

Com a retomada do crescimento da economia, o mercado de Arquitetura tende a despertar novamente, e boas oportunidades podem surgir. Pensando nisso, é preciso estar preparado, criar seu portfólio, fazer networking e conectar-se com grandes marcas da área.

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ITÁLIA: a referência em design

É praticamente impossível pensar em design e não pensar na Itália: o país tem tradição na moda, arquitetura, design e artes em destinos como como Roma, Florença, Milão e Verona. A Itália foi protagonista de diversos movimentos artísticos e culturais que transformaram a história e servem de influência até hoje. Do Coliseu ao atual Salone del Mobile, passando pelos canais de Veneza, a Itália é um polo criativo e encanta.

Em um cenário de pós-guerra, a rápida reconstrução industrial da Itália foi decisiva para consolidar o design e torná-lo líder no segmento. A união entre arquitetos e empresários, nesse momento de reestruturação da economia, abriu espaço para criações baseadas em inovações tecnológicas e pela inovação e rica experimentação dos italianos. Desde então, os arquitetos e designers italianos ditam tendências: são imensamente criativos, perfeccionistas e conhecidos por projetos inovadores e exuberantes ao redor do mundo.

Donatello, Rafael, Michelangelo e Leonardo da Vinci foram grandes mentes precursoras do design no período renascentista. Nos anos 1950, profissionais como Gio Ponto, Marco Zonuso, Marcello Nizzoli e os irmãos Castiglioni marcaram a história. Hoje em dia, nomes como Patricia Urquiola, Fabio Novembre, Simone Micheli e Paolo Ulian se destacam no cenário e vem apresentando seus trabalhos em importantes cidades italianas.

Milão é conhecida como uma das mais influentes no mundo sendo o berço do design e da moda. A cidade é a segunda maior do país, tem o PIB mais elevado da Europa e é o centro de negócios e finanças da Itália. Milão tem um rico patrimônio cultural e todos os anos recebe milhares de profissionais para a Semana de Design, que aconteceu em Abril. Esse ano, acompanhamos jovens arquitetas paulistanas que foram pela primeira vez ao evento e nos contaram sobre a experiência. 

Roma é um museu a céu aberto, abriga uma série de monumentos arquitetônicos da antiguidade, além de um valioso patrimônio artístico no Vaticano – Estado independente, pertencente à Igreja Católica e localizado no centro da capital.

Verona é uma das mais românticas da Itália: foi cenário da famosa tragédia de William Shakespeare, Romeu e Julieta. Possui um anfiteatro romano mais antigo que o Coliseu de Roma, onde é apresentado um importante festival de ópera durante o mês de agosto. É também um importante pólo econômico do país e onde acontece, todos os anos, a Marmomac: evento referência mundial em pedras naturais que reúne, todos os anos, profissionais do setor de arquitetura e construção que desejam se afirmar em um contexto cada vez mais especializado e competitivo

Em 2018, o Archathon – maior workshop Arch&design do Brasil vai premiar um trio de profissionais com uma viagem para conhecer Verona durante a feira. O desafio acontecerá entre os dias 5 e 8 de Junho dentro da Vitória Stone Fair e as inscrições já estão abertas até o dia 28 de Maio em: www.archathon.com.br

 

 

 

Vitória Stone Fair

Desafio nacional de arquitetura vai levar profissionais para Itália!

Em pouco menos de um mês, durante a Vitória Stone Fair (de 05 a 08 de junho), arquitetos e designers de todo país participam do maior workshop Arch&Design das Américas. Imersos em uma experiência de networking, conteúdo e inovações do mercado, os profissionais terão como desafio desenvolver um projeto de interiores em menos de 24 horas, com produtos e soluções apresentadas durante o evento.

Nesta edição, o briefing ainda envolve valorizar o uso de pedras naturais, já que a feira é referência para o setor de rochas ornamentais nas Américas. O Brasil possui a maior diversidade de rochas naturais do mundo – são mais de 1.200 variedades –  e o Espirito Santo é o maior produtor e exportador do país. A feira reúne grandes empresas de tecnologias de todas as partes do mundo e é uma oportunidade para quem busca prática profissional, expandir sua rede de contatos e diferenciar-se no mercado.

Os vencedores viajam para a Itália, em uma experiência única durante a MARMOMAC, evento internacional dedicado às empresas do setor de mármores e pedras.

Os interessados em participar do workshop devem formar um grupo de 3 profissionais, fazer a inscrição pelo site e enviar um portfólio com projetos autorais que traduzam o conceito e trabalho do trio. O evento é gratuito e profissionais de fora do Espírito Santo contam com descontos em passagens aéreas e hotéis na cidade. Em um mercado tão competitivo e dinâmico, é essencial se dedicar a oportunidades de negócios como essa. Por isso, é preciso investir na capacitação contínua, conhecer as tendências e manter-se atualizado em relação à evolução técnica e tecnológica em diversos setores.

Para saber mais, acesse archathon.com.br.  As inscrições vão até 28/05.

Verona