Por que o briefing na arquitetura é importante e como estruturá-lo bem?

Por que o briefing na arquitetura é importante e como estruturá-lo bem?

Sabe aquela primeira reunião que fazemos com o cliente para descobrir suas necessidades e traçar os caminhos para o projeto? Esse momento inicial é o que chamamos de briefing na arquitetura, uma das etapas mais importantes para garantir que o resultado do seu trabalho agrade o cliente.

Neste artigo, você vai saber tudo sobre o briefing na arquitetura e como estruturá-lo de maneira adequada e profissional. Ficou interessado? Então, continue a leitura!

O que é um briefing?

O termo tem origem na língua inglesa e significa “instruções”. É bastante utilizado na Publicidade e Propaganda, Arch&Design, Administração, entre outras áreas.

No documento do brienfing, você deve encontrar informações que oferecem o caminho para a execução do trabalho. Por essa razão, a sua leitura é um processo obrigatório para todos que estarão envolvidos no projeto.

Ele deve ser revisado e consultado quantas vezes for necessário, inclusive pelo cliente. Afinal, todo o trabalho será desenvolvido baseando-se nos dados contidos nesse documento.

Como um briefing na arquitetura deve ser estruturado?

Saiba, a seguir, quais são as características para montar um bom brienfing na área de Arch&Design.

Definição do perfil do cliente

Montar o perfil do cliente é muito importante para entender seus gostos e orientar o estilo de todo o projeto. Para isso, é importante prestar atenção:

  • estilo de vida do cliente;
  • se é casado ou solteiro;
  • se tem ou pretende ter filhos;
  • se for um projeto comercial, qual a história da organização, sua missão, valores etc.

É fundamental que tudo seja anotado. Alguns arquitetos, inclusive, utilizam um gravador para não perder nenhuma informação.

Objetivo do projeto

O segundo passo na hora de desenvolver um briefing é estabelecer o objetivo do cliente. Nesse momento, certifique-se de obter respostas para as seguintes questões:

  • o que é necessário ser desenvolvido?
  • o projeto será totalmente novo ou será um redesign?
  • o cliente tem exemplos e ideias prontas do que ele deseja que seja feito?

Você deve delinear um objetivo que não deixará margens de dúvidas sobre o resultado do projeto, de modo que todas as demandas do cliente sejam atendidas no final. Com as informações necessárias, ficará mais fácil fazer exatamente o que o cliente espera.

Descrição do cronograma

Estabelecer um cronograma com prazos adequados é fundamental para o acompanhamento das fases do projeto. Lembre-se de que o prazo tem relação direta com o preço que será cobrado pelo projeto. Se o cliente tiver urgência, e você precisa deixar de lado outras tarefas para atendê-lo, o valor deverá refletir esse nível de urgência.

Não prometa a finalização do projeto num prazo muito curto. Ser totalmente transparente com o cliente, informando-lhe o tempo realmente necessário para a elaboração do projeto, é uma ótima maneira de conquistar seu público e garantir novos negócios futuramente.

Referências anexadas

Um briefing completo e bem-estruturado deve conter referências de projetos que o cliente gostou. Ele mesmo pode trazer essas informações, dando-lhe detalhes sobre como deseja o seu projeto. Mas você pode reunir exemplos e anexá-los ao briefing, tendo como base os dados definidos no perfil do cliente.

Como visto, o briefing na arquitetura é um processo que, quando bem feito, garante o sucesso de todo o projeto. Não cumprir essa etapa ou não realizá-la da melhor maneira aumenta o risco de erros e frustrações por parte dos clientes, além de prejudicar a sua produtividade com retrabalhos.

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Como a realidade virtual e aumentada tem moldado a arquitetura

Utilizar um artefato que muda completamente a nossa realidade ou adiciona elementos virtuais à vida real era, há poucos anos, digno de filme de ficção científica, não é? A realidade virtual e aumentada transformaram esse paradigma e já estão sendo aplicadas em projetos de Arch&Design.

A busca constante por inovação é o que tem revolucionado uma das profissões mais antigas do mundo, a de arquiteto. Utilizar as ferramentas tecnológicas mais modernas tem garantido vantagens competitivas para milhares de profissionais desse mercado, independentemente da especialização.

Nesse sentido, a realidade virtual garante aos clientes uma experiência valiosa, ao permitir que eles passeiem em ambientes que simulam o futuro imóvel, antes mesmo de o projeto sair do papel. A realidade aumentada, por sua vez, possibilita que sejam adicionados virtualmente elementos a espaços físicos que já existem.

Gostou do tema? Continue a leitura e entenda em mais detalhes a diferença entre as duas tecnologias e por que você deve utilizá-las nos seus projetos arquitetônicos. Vamos lá?

Diferença entre realidade virtual e aumentada

Embora o nome seja similar, essas duas tecnologias têm objetivos e características distintas. Saiba melhor a seguir:

Realidade virtual

A realidade virtual substitui a realidade que visualizamos no dia a dia por um conteúdo inteiramente virtual. O ambiente é 100% criado por um computador, permitindo que o usuário acesse jogos, visite pontos turísticos, entre em cenários e se movimente dentro deles.

Essa experiência pode ser feita por meio de óculos ou capacete de imersão. Dessa forma, o usuário se sente verdadeiramente dentro de uma realidade que não é a sua.

Realidade aumentada

A realidade aumentada projeta componentes sobre o mundo real, como gráficos, mapas, imagens e textos. Em suma, essa tecnologia inclui elementos que podem interagir e modificar a realidade que já existe, mas que não a substituem inteiramente.

Portanto, para usar a realidade aumentada, é necessário um objeto ou espaço real sobre o qual os elementos serão aplicados. Dessa forma, dispositivos como câmeras que conseguem reproduzir essa realidade são conectados a um programa capaz de interpretar o sinal transmitido pelos equipamentos.

Maneiras de aplicar essas tecnologias na Arch&Design

As ferramentas de realidade virtual e aumentada voltadas para o universo da arquitetura e design de interiores estão cada vez mais acessíveis. Isso se reflete não apernas por conta do preço, mas também pela facilidade de utilização.

Por exemplo, existem programas de realidade aumentada que podem ser usados por qualquer dispositivo IOS e Android, fornecendo visualização 3D e em tempo real para projetos arquitetônicos.

Quanto à realidade virtual, já é possível apresentar ao cliente projetos em 360º por meio de óculos ou capacete de imersão, permitindo que ele se movimente em ambientes totalmente virtuais, que simulam o projeto de reforma ou construção.

Vantagens competitivas da realidade virtual e aumentada

Sabemos que um dos principais desafios de arquitetos e designers de interiores é alcançar ou superar a expectativa do cliente. Afinal, é comum projetar todo o sonho de reforma ou da casa nova na mão desses profissionais.

Com essas tecnologias, é possível antecipar o resultado final a partir de uma experiência altamente inovadora. Você agrega muito mais credibilidade e reduz as chances de erros ou dúvidas por parte de clientes e de outros responsáveis pelo projeto.

Essas tecnologias já estão presentes no dia a dia de muitos profissionais, e nas atividades da arquitetura não é diferente. A realidade virtual e aumentada estão integradas à noção de arquitetura digital. Como vimos, utilizá-las potencializa a experiência que é fornecida ao seu cliente e agrega vantagens de mercado valiosas.

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Entenda o que é e como desenvolver um funil de vendas

Atualmente, quando pretendemos adquirir um produto ou serviço, a primeira coisa que vem em nossa cabeça é fazer uma pesquisa na internet. Buscamos várias informações como preço, especificações técnicas, fabricante, entre outros. Saiba que esses dados fazem parte dos processos do marketing de conteúdo e de suas estratégias para atrair clientes. Diante disso, você sabe o que é funil de vendas?

Criamos este artigo para lhe explicar o que é o funil de vendas e, o que você deve fazer para implantá-lo no seu escritório, assim, você impulsionará o seu negócio e aumentará a sua receita. Acompanhe! 

O que é funil de vendas?

O funil de vendas (pipeline) é a maneira que o marketing digital utiliza para conduzir um cliente em potencial (lead) na sua jornada de processo de compras. Isso mesmo! Quando vamos adquirir um determinado produto ou serviço, mesmo que inconscientemente, passamos por alguns caminhos antes da nossa decisão final. 

Um funil de vendas bem elaborado pode induzir um lead a optar pelo seu produto. Isso porque, as etapas do caminho até a compra são acompanhadas por essa ferramenta, por meio da nutrição de informações. O potencial cliente sentirá que você é autoridade no assunto e merece confiança.

Quais são as etapas do funil de vendas?

O funil de vendas do inbound marketing contém três etapas básicas. 

1. Topo ou TOFu (Top Of the Funnel)

Nessa etapa pode ser que o cliente não conheça a sua empresa e nem estava pensando em adquirir o seu produto. Ele pode ter chegado até o seu blog ou site por curiosidade. Às vezes, clicou em um link que de certa maneira chegou na sua página. Aqui, ocorrerá a descoberta e o início de um aprendizado. 

2. Meio do funil ou MOFu (Middle Of the Funnel)

Com as informações que você passou para o visitante no topo, ele começa a admitir e reconhecer que está realmente precisando resolver um problema e considera que a sua página é o local que poderá ajudá-lo. Acredita que nela estão as possibilidades de encontrar a solução. Ele leu o assunto e pode fornecer dados de contato para acessar mais conteúdos.

3. Fundo do funil ou BOFu (Bottom Of the Funnel)

Esse é um dos momentos mais esperados pelo empresário, é nele que vai ocorrer a decisão da compra. Nessa etapa o cliente é considerado um Marketing Qualified Leads (MQLs). Isso porque você já nutriu e educou esse seu futuro usuário. Ele sabe que tem a necessidade de resolver uma demanda e que deverá adquirir um produto ou serviço.

O que fazer em cada etapa?

Agora que você já conhece as etapas do funil de vendas vamos descrever o que você deve fazer em cada uma delas.

No topo

Nessa primeira etapa, apresente-se como um especialista no conteúdo. Disponibilize materiais que façam o futuro cliente a identificar-se com o assunto e continuar interessado com o que está sendo proposto, para que ele procure fazer um contato. Construa pautas ricas e interessantes, você precisa fazê-lo descer para o próximo nível do funil. Utilize os seguintes veículos de comunicação:

  • blog posts;
  • infográficos;
  • podcasts;
  • newsletter;
  • postagens em mídias sociais.

No meio

Quando perceber que um lead chegou no meio do funil, coloque-se como uma empresa que está apenas querendo ajudar, evite estratégias agressivas como apresentar preços e oferecer produtos. Não deixe que ele perceba que o seu objetivo é vender. A qualidade dos conteúdos deve ser mais aprofundada do que no topo.

Faça o papel de um consultor, ofereça mais materiais para estabelecer e aumentar a confiança. Nessa etapa ainda existem dúvidas e você pode perder o lead se não manter o laço. Seja cordial e demonstre sinceridade.

Nessa etapa os veículos de comunicação indicados são:

  • blog posts;
  • e-books.

No fundo

Você já demonstrou para o lead que tem credibilidade e domínio em tudo que ofertou. Lembre-se que ele agora é considerado um MQL como já foi dito acima. Continue mantendo contato e apenas reforce o laço de confiança, ele já está quase se tornando um cliente.

Os veículos de comunicação adequados para o fundo do funil são:

  • cases de sucesso;
  • webinars;
  • demos (demonstrativos dos produtos ou serviços).

O que é a pós-venda?

Para que uma empresa continue no mercado, o ato de entregar um produto não é suficiente. Todo cliente precisa de suporte e atenção. O pós-venda é essencial para manter a sua clientela. Essa não é uma etapa do funil, pois nela você já está lidando com clientes. O bom atendimento nessa fase torna os seus consumidores, promotores da sua marca.

Como desenvolver o funil de vendas?

Para construir um funil de vendas eficiente você precisa seguir três passos para conduzir a jornada do futuro cliente.

1. Mapear a jornada

O mapeamento é uma pesquisa que você deve fazer com os clientes que considera como fidelizados. Isso faz com que seja possível definir um perfil dos consumidores que utilizam os seus serviços. Pergunte porque buscaram o seu produto, o que pretendem consumir no futuro (ambições).

Essa ação define o que o marketing denomina como persona. Trata-se da criação de um ou mais perfis fictícios. A partir desses personagens você produzirá as suas pautas e os seus conteúdos.

2. Definir os milestones

O termo milestone é utilizado em vários ramos da administração e do gerenciamento de projetos. Quando se trata do desenvolvimento do funil, os milestones são ferramentas de controle que identificam em qual etapa o cliente está e informam o momento em que ele mudou. Essa estratégia tem a função de acompanhá-lo para nutri-lo de mais informações.

3. Alinhar o departamento de marketing e de vendas

Esses dois departamentos devem se comunicar para que a sua empresa não perca a credibilidade diante dos clientes. Isso porque, o marketing não pode construir conteúdos e fazer promessas que o setor de vendas não consiga cumprir. Portanto, essas demandas devem estar alinhadas estrategicamente.

Quais as vantagens do funil de vendas?

O funil de vendas oferece uma série de vantagens para o seu negócio. Conheça as principais:

  • captação de clientes;
  • visibilidade no mercado;
  • acompanhamento do setor de vendas;
  • desenvolvimento de novos produtos;
  • oportunidade de novos negócios;
  • aumento das vendas;
  • aumento da receita;
  • reconhecimento no mercado.

Agora que sabe o que é funil de vendas já entende que se você desenvolver corretamente as suas etapas dentro do seu processo de marketing, certamente, aumentará a sua receita e manterá o seu negócio na frente da concorrência. A boa notícia é que independentemente do tamanho e do tempo de atuação da sua empresa essa técnica funcionará a seu favor. 

Caso a sua empresa não tenha uma equipe dedicada para aplicar as técnicas que lhe apresentamos, não hesite, busque ajuda com especialistas nesse setor para evitar erros. 

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arquiteta

Conselho de Arquitetura e Urbanismo: o que eu preciso saber sobre?

Com o fim da graduação, estudantes de Arquitetura e Urbanismo precisam formalizar a sua entrada no mercado de trabalho com o registro profissional no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).

A criação do CAU atendeu aos anseios dos arquitetos e urbanistas brasileiros de criar um conselho uniprofissional que garantisse um maior reconhecimento e valorização da classe. Até 2010, os profissionais ainda eram filiados ao Sistema CREA/CONFEA, junto com engenheiros e agrônomo.

Neste artigo, vamos apresentar as principais informações a respeito desta instituição, assim, você conhecerá a sua importância e o porquê de se registrar. Acompanhe.

O que é o Conselho de Arquitetura e Urbanismo?

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo conhecido pelo acrônimo “CAU” é uma autarquia federal criada exclusivamente para os profissionais da área de arquitetura.

O CAU é formado tanto pelo Conselho Federal, o CAU/BR, como pelos Conselhos dos estados e do Distrito Federal, portanto em número de 27.

Quais são os princípios do CAU?

Conheça os princípios e as funções do Conselho de Arquitetura e Urbanismo:

  • orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de arquitetura e urbanismo;
  • zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe em todo o território nacional;
  • pugnar pelo aperfeiçoamento do exercício da arquitetura e urbanismo;
  • promover Arquitetura e Urbanismo para todos;
  • ser reconhecido como referência na defesa e fomento das boas práticas em Arquitetura e Urbanismo.

Como registrar no CAU?

Para obter o registro no CAU o indivíduo formado em arquitetura deverá acessar o conselho do seu Estado e providenciar o preenchimento do formulário próprio para essa solicitação. Além disso, deverá providenciar os seguintes documentos e entregá-los em uma sede:

  • carteira de Identidade;
  • CPF;
  • portaria de reconhecimento do curso;
  • comprovante de quitação com o Serviço Militar;
  • comprovante de residência (água, luz ou telefone);
  • prova de regularidade com a Justiça Eleitoral;
  • documentos escolares;
  • histórico escolar do curso superior;
  • diploma para registro definitivo;
  • certificado de conclusão do curso para registro provisório.

Quais os benefícios do CAU?

Além da regularização e do reconhecimento da profissão o CAU oferece benefícios em produtos e serviços para os arquitetos que mantêm o registro ativo. Conheça alguns descontos e vantagens:

  • na aquisição de softwares de arquitetura;
  • em cursos de atualização e pós-graduação;
  • nos planos de saúde;
  • nas linhas de financiamentos especiais para os clientes.

Como a administração dos Estados é independente, cada regional pode oferecer diferentes serviços, portanto, consulte a sua região.

O que é a carteira profissional do CAU?

A carteira profissional é um documento para quem já tem o registro no CAU, é fé pública e de reconhecimento nacional. Pode ser apresentada sempre que algum órgão ou estabelecimento solicitar uma identificação.

Essa carteira funciona como a fosse a RG (registro geral). No entanto, é de caráter opcional, o fato de não tê-la não desqualifica o seu registro no conselho e pode ser solicitada a qualquer momento.

Caso o estudante após a conclusão do curso resolva não se registrar no Conselho de Arquitetura e Urbanismo, ele não poderá exercer a profissão, portanto, não será considerado um arquiteto, e sim um bacharel.

Executar qualquer trabalho de arquitetura sem registro no CAU será interpretado como exercício ilegal da profissão. A pena para isso é de 15 dias a 3 meses de reclusão ou multa, conforme está previsto no decreto-lei nº. 3.688, artigo 47. Portanto, legalize-se, nós te mostramos que é bem simples!

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Os erros mais comuns na hora de especificar louças e metais

A especificação de louças e matais tem sido um assunto requisitado tanto por clientes, quanto por profissionais, uma vez que interferem diretamente na vida do morador, por refletir em cômodos de extrema importância, como a cozinha, o banheiro e lavanderias.

Assim, o conteúdo proposto aborda a compatibilidade e incompatibilidade de produtos, como avaliar compatibilidade de cuba e metal, principais medidas do projeto, como saber a pressão no local e o que isso implica na escolha dos produtos, vazão de chuveiros, sistemas de descarga e consumo de agua, entre outros, que você confere a seguir:

Cuba X Metais:

 

  1. Pensar na cuba e no metal separadamente e não pensar na compatibilidade do conjunto, tanto técnica quanto ergonomicamente. Alguns exemplos:  Usar cubas ou tanques,  afastados da parede ou muito grandes, com metais de parede de bica curta; Adotar metal de mesa com acionamento na parte de baixo para cubas de apoio sem deck/mesa (espaço na própria cuba para apoiar o metal). Não avaliar tamanho da bica X cuba fazendo com que a água caia nos cantos da cuba, tornando o uso desconfortável;
  2. Não avaliar o espaço, ou tamanho da bancada, e tamanho de cuba ideal colocando uma cuba maior que o espaço disponível;
  3. Escolher metais que ao abrir esbarrem na parede, frontão, espelho etc e não sejam ergonomicamente confortáveis de manusear;
  4. Optar por misturadores de parede e esquecer de alertar a equipe de obra, para prever embutimento da base, antes de fechar a parede;
  5. Especificar cubas de apoio e não checar altura da bancada;
  6. Adotar metal de parede e usar ponto de água em altura incorreta em relação à cuba (muito alto fazendo com que o jato de água espirre bastante  ou muito baixo tornando o uso desconfortável);
  7. Avançar espelhos na bancada, esquecendo de considerar a altura da bica do metal;
  8. Usar metais de sensor na parte debaixo,  com cubas de apoio ou sobrepor sem deck/mesa;
  9. Especificar cubas de piso, onde o ponto de esgoto é no próprio piso, e não avisar equipe de obra que o esgoto não é na parede;
  10. Usar cubas redondas, com mesa/deck, junto com metais de chapa quadrado.

Metais:

 

  1. Escolher metais (ex: chuveiros, monocomandos etc), sem verificar a pressão no local; Não se atentar a pressão mínima recomendada para cada produto;
  2. Escolher chuveiros, sem pensar na vazão máxima permitida pelo aquecedor de passagem;
  3. Especificar chuveiro de teto e não perguntar ao cliente se ele deseja ducha manual, para prever ponto de água na parede;
  4. Usar chuveiros de teto em locais onde o pé direito é muito baixo ou muito alto, alturas fora do padrão;
  5. Usar chuveiros mais complexos como Deca Spa, Twin Spa, Enjoy sem pensar na infra-estrutura necessária, pontos de água e comandos para acioná-los;
  6. Não dimensionar escoamento de água do box (ralo) compatível com a vazão do chuveiro escolhido;
  7. Em cozinhas, usar monocomandos, onde a alavanca virá para trás, muito próximo da parede / frontão, fazendo com que o metal esbarre na parede, impedindo que a alavanca vire totalmente para trás e dificultando o manuseio;
  8. Em cozinhas, projetar armários baixos, em cima da bancada, com monocomando gourmet que são peças altas, e precisam de espaço para caber e para manusear o produto;
  9. Usar metais com dispositivos eletrônicos sem considerar ponto de energia.

Bacias/ sistemas de descarga:

 

  1. Não avaliar as possibilidades de sistema de descarga antes de escolher a bacia (caixa acoplada, válvula hydra ou caixa embutida);
  2. Escolher bacia somente pelo design e não pensar na tipologia (bacia suspensa, bacia com esgoto pelo piso, bacia de piso com saída horizontal etc);
  3. Especificar bacia suspensa, sem analisar se a parede é de alvenaria ou drywall, para prever suporte adequado;
  4. Optar por bacia suspensa ou com saída horizontal e não avisar equipe da obra para prevê a infra-estrutura necessária;
  5. Não se atentar ao correto ponto de esgoto para usar bacia com caixa acoplada, que ao errar, ou não permite a instalação por estar muito próximo à parede, ou fica muito longe da parede correndo o risco de soltar a caixa, ou dar vazamento ou ainda quebrar a louça;
  6. Usar válvulas de descarga economizadoras com bacias antigas (de mais de 6L);
  7. Especificar Bidê de 3 furos com monocomando de bidê, ou o inverso, usar bidê de 1 furo com misturador de bidê;
  8. Especificar mictório com entrada de água embutido e válvula de descarga externa, ou o inverso.

Geral:

 

  1. Fixar acessórios ou cubas suspensas, em paredes de drywall, sem prever reforço e fixação para o mesmo;
  2. Não levar em conta o usuário ou  tipo de projetos,  para escolha dos produtos (ex: usuários: crianças, idosos, pessoas com deficiência etc / Ambiente: Espaço público, residencial, corporativo etc);
  3. Especificar metais com cores diferenciadas e não incluir itens de instalação na mesma cor;
  4. Não considerar produtos economizadores e anti-vandalismo para uso público;
  5. Não perguntar ao cliente se ele prefere a ducha higiênica com água somente fria ou quente e fria, para prever instalação na obra.

São Paulo recebe maior SHOWCASE Arch&Design do país

Archaday promove talks com ideias práticas e histórias inspiradoras

 

No dia 24 de maio (sexta-feira), o D&D Shopping, em São Paulo, maior complexo de decoração das América Latina, recebe, pela primeira vez, o maior showcase Arch&Design do país: o Archaday. Durante o evento, profissionais inovadores compartilham experiências e práticas bem-sucedidas. São apresentações objetivas, que disseminam conhecimento e networking para valorizar a profissão dos arquitetos e designers de interiores.

O D&D Shopping sempre apoia iniciativas culturais voltadas para a arquitetura e design, buscando fomentar novos talentos, incentivar as marcas gerando visibilidade, além de estimular o crescimento do setor, beneficiando a todos com conhecimento e reconhecimento”, afirma Angelo Derenze – Diretor Geral do D&D Shopping.

Além do anfitrião D&D, o evento conta com o patrocínio de grandes marcas do mercado: Samsung, Marelli, Suvinil, By Kamy e Hunter Douglas. A iniciativa também conta com o apoio da ABD, High Design e DW! Design Weekend de São Paulo.

A programação confirmada conta com profissionais renomados e temas relevantes:

“Novas descobertas sobre precificação de projetos de interiores” com Raphael Tristão, CEO da Archa Company (Archathon, Archademy e Archabox)

“A visibilidade está ao alcance de todos arquitetos e designers” com Anne Carpe, Jornalista com especialização em Design de Interiores e Diretora nacional do Archathon.

“Segredos de uma proposta comercial” comJoão Leão, empreendedor digital há 14 anos, especialista em Mkt e Vendas para o mercado de Décor, já ajudou mais de 850 arquitetos e designers a crescerem seus escritórios através dos seus cursos, materiais e programas de mentoria.

“Mostras de decoração: por que e como investir”  com Kika Mattos, arquiteta e sócia do TRiART Arquitetura e @loveprodu.

“30 anos de Arquitetura e Decoração no Brasil” com Angelo Derenze, Diretor geral do D&D Shopping

“O Futuro do Mercado Arch&Design” comLauro Andrade, idealizador e sócio-diretor da DW! Semana de Design de São Paulo e HIGH DESIGN EXPO”

 

 

Serviço:

Archaday D&D

Local:  Teatro WTC | Piso C – Av. das Nações Unidas, 12551 – Brooklin Novo, São Paulo

Data: 24 de maio

Horário: 9:30h às 12:00h

Ingressos: http://bit.ly/SaibaMaisArchadayDeD

Aberto a estudantes, arquitetos, designers de interiores e profissionais do mercado Arch&Design.

 

Sobre a Archa Company

O Archaday é uma experiência Archa Company: a maior plataforma de inteligência para o mercado de Arquitetura e Design de Interiores, com o objetivo de automatizar e integrar o relacionamento entre profissionais, marcas e clientes. Para atingir seus objetivos a empresa foca em três unidades de negócio: a ferramenta ArchaBox, um CRM (Customer Relationship Management) para Arquitetos e Designers; o Archathon, o maior workshop Arch&Design das Américas, que já ganhou diversos prêmios e alçou à fama mais de 35 jovens escritórios de Arquitetura e Design; e a Archademy, primeira e única aceleradora para escritórios de Arquitetura e Design de Interiores do mundo, com unidade em São Paulo.

Informações à Imprensa

[email protected] | +55 11 94301-0827

 

Sobre o D&D

O D&D Shopping, centro referência em decoração e design, é responsável por trazer ao Brasil um conceito revolucionário de empreendimento, um shopping all in one, especializado em móveis e objetos de decoração, onde reúne as mais importantes marcas do segmento, tornando-se referência em sofisticação e bom gosto para profissionais e empresários do ramo. São mais de 90 lojas conceituadas e diversificadas, distribuídas por 24 mil m² de área total com completa infraestrutura. O D&D foi inaugurado em 1995, dentro do World Trade Center São Paulo – WTC-SP,  um complexo empresarial composto por cinco unidades de negócios que se integram: WTC Tower, Sheraton São Paulo WTC Hotel, WTC Events Center, WTC Business Club e pelo D&D Shopping. O complexo é pioneiro na região da Av. Berrini, um dos principais centros de business em São Paulo. Mais informações em: http://dedshopping.com.br

Informações à imprensa

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Entenda os 5 pontos da arquitetura moderna criados por Le Corbusier

A partir de hoje, vamos iniciar uma série de mais de dez artigos que falam sobre “as raízes da arquitetura do presente”. Chamo de “presente” porque o termo “contemporânea” pode abranger um período de tempo indefinido.

Neste primeiro artigo, começaremos mostrando 5 pontos da arquitetura moderna, que abrange o modernismo, o pós-modernismo e as estéticas que surgiram na década de 1970.

Le Corbusier e a revolução da arquitetura

Indiscutivelmente, o arquiteto suíço radicado na França Le Corbusier é o nome mais conhecido da arquitetura mundial e a grande referência da arquitetura e urbanismo modernos.

5 pontos da arquitetura moderna

Na realidade, Le Corbusier é um pseudônimo de Charles-Edouard Jeanneret-Gris. Ele nasceu em 6 de outubro de 1887, na cidade de La Chaux-de-Fonds, na Suíça. O arquiteto faleceu aos 77 anos, em 27 de agosto de 1965, na cidade de Roquebrune-Cap-Martin, na França.

Ele não chegou a ter uma educação formal em arquitetura. O seu conhecimento foi adquirido por meio de várias viagens. Os principais locais onde pode ter um contato maior com a arquitetura foram na Itália e na Alemanha. Nesses países, Le Corbusier chegou a conhecer Peter Behrens, Mies van der Rohe e Walter Gropius, representantes da Deutsche Werkbund e igualmente ícones do modernismo.

Le Corbusier viajou ainda pelo leste europeu, Turquia, Grécia, norte da Europa e Espanha. Provavelmente, todos esses lugares o influenciou no estabelecimento dos chamados 5 pontos da arquitetura moderna.

Também é evidente em seus projetos a opção pelo purismo formal e pela monocromia.

O livro “Vers une architecture”, que em a tradução literal para o português significa “Por uma arquitetura”, é o grande manifesto da nova arquitetura, do funcionalismo e da visão futurista do mestre. Juntamente com Bauhaus, Le Corbusier revolucionou a maneira de pensar a arquitetura.

5 pontos da arquitetura moderna

Menosprezando as características locais, defendeu a máquina de morar e trabalhar. Assim, transformou a arquitetura naquilo que mais tarde ficou conhecido como “international style”.

Essa abordagem também se observa na escala urbana, privilegiando o uso do automóvel e a criação de grandes quadras ocupadas por blocos de edifícios. Um bom exemplo desse modelo de arquitetura é a cidade de Brasília.

Outro marco da criação de Le Corbusier são as Unités d’Habitation (unidades de habitação), também conhecidas por Cité Radieuse (cidade radiosa). Nesse tipo de construção, o arquiteto buscou implantar em um único edifício de imensas proporções e grande número de unidades (ou células) a dinâmica da vida urbana.

Nestes projetos emprega o Modulor, um sistema de relações métricas baseados na distância dos membros do corpo humano de um indivíduo considerado “universal”.

5 pontos da arquitetura moderna
Unité d’Habitation, Marselha
5 pontos da arquitetura moderna
Ville Savoye, Poissy

Além disso, mobiliário, equipamentos, esquadrias e outros elementos construtivos foram desenhados para uma habitação “ideal”, racional e eficiente. Ou seja, um novo modo de vida para uma nova época.

Os 5 pontos da arquitetura moderna por Le Corbusier

As Unités d’Habitation e a famosa residência Ville Savoye exemplificam claramente os 5 pontos da arquitetura moderna. Conheça cada um deles:

O uso de pilotis

O uso de pilotis eleva a construção. Assim, o pavimento térreo é liberado. Nessa área, é possível construir espaços de estacionamento de automóveis, liberar o trânsito de pedestres pelas quadras ou fazer uma comunicação com parques, por exemplo.

Terraço jardim

O avanço tecnológico permitiu o uso de concreto armado nas construções. Assim, foi possível construir nas coberturas dos prédios espaços de lazer e de convívio dos moradores.

Na maioria desses espaços, vemos um tratamento paisagístico. Esse paisagismo busca recuperar um pouco da área verde tomada do lote urbano pela edificação.

Planta livre

Um dos 5 pontos da arquitetura moderna é a planta livre. Essa nova concepção estrutural da qual fazem parte lajes formadas por grelhas ortogonais viabiliza a amplitude, a livre organização e flexibilização das plantas.

Em muitos casos, são utilizadas divisórias simples ou mobiliários para realizar a divisão dos cômodos. Isso permite que os espaços do apartamento sejam integrados.

Fachada livre

Os pilares recuados da fachada tornam possível que esta possa ser concebida livremente, sem que as aberturas estejam atreladas à estrutura. Quaisquer ornamentos deverão ser abolidos.

Janela fita

O último dos 5 pontos da arquitetura moderna é a janela fita. Essa estrutura é projetada para ocupar de um ponto a outro da fachada. Seu objetivo é permitir a maior insolação e ventilação dos ambientes.

Le Corbusier no Brasil

Le Corbusier também colocou o Brasil em sua rota de viagens. Em 1936, o arquiteto esteve em terras tupiniquins e assessorou na concepção do projeto de construção do Edifício Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. O prédio ficou conhecido como MEC por já ter sido sede do Ministério da Educação.

Neste projeto, o arquiteto trabalhou junto com os brasileiros Lúcio Costa, Carlos Leão, Affonso Eduardo Reidy, Ernani Vasconcelos, Jorge Moreira, o então estagiário Oscar Niemeyer e o paisagista Roberto Burle Marx.

5 pontos da arquitetura moderna
Edifício Gustavo Capanema, MEC-Ministério da Cultura, Rio de Janeiro

Apesar das críticas ao rigor dos 5 pontos da arquitetura moderna, principalmente nas décadas de 1960 e 70, todos eles são largamente utilizados hoje.

Vemos frequentemente o uso de pilotes como elemento de circulação e integração urbana. Também temos em muitos prédios a estrutura de planta livre, que permite o arranjo ilimitado dos espaços. Composições diversas são feitas por meio da fachada livre.

Já o terraço jardim e as janelas fita assumiram renovada importância frente às questões econômicas e ambientais.

E você? O que pensa dos 5 pontos de Le Corbusier? Deixe nos comentários sua opinião. E se quiser trocar mais sobre arquitetura, faça parte do Archademy.

Nosso principal objetivo é apoiar o rápido crescimento de escritórios de arquitetura para que consigam se consolidar no mercado e otimizar resultados.

Os profissionais que fazem parte desse ecossistema trabalham em um espaço sofisticado, com instalações e serviços especialmente pensados para aumentar o desempenho de especificações, vendas, entregas e projetos.

9 dicas imperdíveis na Netflix para quem ama Arquitetura

A todo momento absorvemos informações e conhecimento, até mesmo nas horas de lazer e descontração. Então que tal aproveitar momentos livres para curtir alguns conteúdos inspiradores?

Quando o assunto é Arquitetura e Design, séries e documentários podem ser utilizados como verdadeira fonte de conhecimento, inspiração e atualização profissional.

Em média, cada usuário leva entre 3 e 4 minutos para escolher um novo filme ou seriado, mas antes que você fique em dúvida, separamos 9 dicas imperdíveis para você que é Arquiteto ou Designer ou simplesmente ama o assunto.

1) Incríveis por Dentro

“Incríveis por dentro” mostra casas que parecem convencionais por fora, mas revelam um mundo à parte da realidade no seu interior. ” A ideia é justamente apresentar construções que, de fora, podem parecer habituais, mas que por dentro escondem um universo à parte.

 

2) Reforme na Baixa, Fature na Alta

A designer Genevieve Gorder e o especialista em mercado imobiliário Peter Lorimer mostram como transformar imóveis para aluguel de temporada em uma grande fonte de renda.

O assunto está literalmente em alta no Brasil, já que startup brasileira Loft, com menos de um ano de vida, acaba de ser avaliada em US$ 370 milhões. Com o propósito de injetar dinamismo e liquidez no mercado imobiliário, a empresa compra, reforma e vendes imóveis. O marketplace desenvolvido pela empresa funciona assim: proprietários e/ou corretores cadastram os imóveis, que entram num funil de análise e precificação. Depois da etapa inicial, uma equipe da Loft faz uma visita técnica ao imóvel. Se aprovado, a Loft paga pelo imóvel à vista, dando liquidez imediata ao vendedor.

 

3) Queer Eye

Se você é daqueles que ama exteme makeover, Queer Eye é a sua série. O remake de Queer Eye for the Straight Guy (2003-2007) é comandando por especialistas, que transformam as vidas de homens e mulheres por meio da decoração, beleza, gastronomia, moda e cultura.

 

4) Abstract: The Art of Design

Descubra como pensam os designers mais inovadores em diferentes áreas e saiba como seu trabalho influencia todos os aspectos da nossa vida.

 

5) Minimalism

Minimalismo relata a vida de pessoas que acreditam que bens não trazem felicidade. Com um novo olhar sobre o materialismo, este documentário vai te fazer refletir sobre as reais necessidades de cada cliente.

 

6) Ground Zero Supertower

Conheça os detalhes da construção do One World Trade Center, o novo arranha-céu que surgiu no lugar das Torres Gêmeas nos EUA.

 

7) Grand Designs

Acompanhe o processo de pessoas que constroem suas próprias casas com o apresentador Kevin McCloud.

 

8) The Great Interior Design Challenge

The Great Interior Design Challenge é uma competição anual de design de interiores. A série tem como objetivo encontrar os melhores designers de interiores da Grã-Bretanha e a cada episódio os concorrentes são desafiados a colocar sua criatividade e sabedoria em prática reformando algum cômodo.

 

9) LEGO House – Home of the Brick

Um documentário sobre processo de construção da Lego House, com cerca de 12 mil m² construída na Dinamarca e inspiração nos icônicos blocos de Lego.

O MELHOR DE MILÃO 2018

A Semana do Design de Milão é o principal evento de arquitetura, design e decoração do mundo! Todos os anos mais de 300.000 mil profissionais do setor e público em geral visitam o Salone del Mobile e as diversas instalações e eventos que acontecem no Fuori Salone (aka fora do salão). O evento deste ano chegou ao fim e o Archanews perguntou para Patrícia Quentel, Nildo José, Ricardo Gaioso, Lucila Turqueto do @CasadeValentina e outros importantes profissionais da área o que mais chamou a atenção deles na mostra deste ano. Confira abaixo a seleção:

1. Para o arquiteto baiano Nildo José, o “MINI Living – Built by all” foi o destaque da mostra: A instalação revela um conceito residencial visionário desenvolvido em conjunto pelos residentes e os arquitetos: a utilização criativa do espaço. “A proposta oferece soluções criativas para um espaço residencial urbano colaborativo – com uma área de pequenas dimensões, mas oferecendo diversas possibilidades e um elevado nível de versatilidade”, explica Esther Bahne, Diretora de Estratégia da Marca e Inovação Empresarial da MINI.

A montadora italiana vem, assim como outras marcas de automóveis em todo o mundo, expandindo as possibilidades de colocar sua assinatura em projetos de outros segmentos. “Acreditamos que a qualidade do espaço vital é determinada pela forma como os moradores se identificam com sua casa”, explica Oke Hauser, responsável pelo conceito da instalação.

Nildo acredita que essa é uma tendência mundial em aproveitamento em espaços pequenos de uma forma charmosa e que direciona a vivermos com aquilo que é realmente essencial. Os “blocos” refletem diferentes lifestyles através de suas cores e preferências marcantes: “um amava moda, outro gastronomia, outro botânica e outro música” – explica.

 

2. A atenção de Patrícia Quentel, Diretora da CASACOR Rio de Janeiro, se voltou para as instalações das marcas de moda que, este ano, investiram em belas montagens como Hermès, BVLGARI e Louis Vuitton (na foto abaixo) – que amplia a sua linha de casa com objetos assinados também pelos @estudiocampana, por @patricia_urquiola e @marcelwanders

 

3. O destaque de Milão para Lucila Turqueto, do @casadevalentina, foi taxativo: Fuorisalone, o que acontece fora da Feira. Segundo ela, é onde encontram-se as cenografias mais poéticas e os trabalhos que devem pipocar muito em breve. Na região do Centrale, o Ventura Projects reúne o que há de disruptivo e novo de design em prédios e salas abandonadas na estação de trem. A “Giants with Dwarf” (Gigantes com anão), do suíço Stephan Hürlemann, apresenta gigantes articulados feitos com pedaços de mesas e cadeiras e compõe “um dos trabalhos mais divertidos que vi” – conta Lucila.

4. Para o arquiteto Junior Piacesi (@piacesi), esse foi o ano das cozinhas! O mineiro destacou a exposição da ETEL, da Boffi Solferino. As coleções trazem a interpretação de uma cozinha superprática, com móveis de canto, ilhas centrais e uma mistura de diversos materiais, como madeira, pedras e metálicos.

5. Para Aline Araújo, do @amearquitetura, a coleção “Raw & Rainbow” da Altreforme, em parceria com a Rossana Orlandi Gallery, foi um grande destaque. A empresa familiar, que produz o alumínio da Ferrari e de outros grandes da indústria automobilística, há 10 anos entrou para o mercado design através da sua 3ª geração.

São ao todo dez objetos criados por diferentes designers convidados que exploram as inúmeras possibilidades no uso do alumínio – experimentação muito valorizada pelos italianos. “A coleção inteira mostra as maneiras de se usar o alumínio, as formas que ele pode alcançar, cores, polimentos, acabamentos, brilho, enfim… Uma maneira de aprender sobre o produto e absorver o design dos profissionais selecionados para fazer essa edição comemorativa.” – explica @amearquitetura.

6. Eduardo Faleiro, Diretor de conteúdo da CASACOR Minas, destacou outro espaço Fuori Salone: o Spazio Rossana Orlandi. O espaço é considerado uma extensão da casa da artista – considerada uma das italianas que mais conhece design em seu país.

Ao todo são 19 galerias internas com uma cuidadosa curadoria de objetos de arte. Um show a parte fica por conta do grande jardim de inverno, que serve como pátio de exposição, e Faleiro confessa que se emocionou: “Entrar em um espaço de galerias rodeado de jardim e flores é muito confortável e agradável para tomar um café.”

7. Ricardo Gaioso, jornalista e Diretor de Conteúdo da KAZA, destacou a exposição que a Nilufar Gallery montou em homenagem a Lina Bo Bardi. A galeria é uns dos centros de pesquisa sobre design e arte mais influente dos anos 1900 e a exposição é o resultado da pesquisa de Nina Yashars sobre Lina e seu trabalho como designer de móveis em conjunto com Giancarlo Palanti. Com certeza é um dos espaços mais fotografados da mostra deste ano.