Conheça os princípios da arquitetura sustentável e adote-os em seus projetos

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Conheça os princípios da arquitetura sustentável e adote-os em seus projetos

Com o uso irresponsável dos recursos naturais nas últimas décadas, a sustentabilidade se tornou uma preocupação urgente para a geração atual. Isso engloba todo um modo de vida: o que compramos, o que comemos, como nos locomovemos, como construímos e muito mais.

Tudo isso deve ser levado em conta e foi assim que surgiu o conceito da arquitetura sustentável. A ideia permeia todo o processo, desde a concepção do projeto até o pós-entrega. Quer entender melhor? Continue a leitura!

Elaborar um bom planejamento

Antes de mais nada, para desenhar um projeto dentro da arquitetura sustentável é primordial a elaboração de um bom planejamento de obra. Só assim será possível calcular com precisão a quantidade de materiais necessários, assim como os dias de trabalho ser serão gastos e qual deverá ser a mão de obra para esse projeto.

O desperdício é um dos maiores inimigos da sustentabilidade e, mesmo estabelecendo uma margem de segurança, é importante que seja possível fazer essa estimação para que não haja compra desnecessária de insumos. Além de sustentável, essa medida ajuda a diminuir os custos do projeto e a entregá-lo no prazo esperado.

Reutilizar os materiais de construção

Como mencionamos, o desperdício é um grande inimigo da sustentabilidade dentro da arquitetura. Já que é assim, por que não procurar usar esse fator para ajudar? Tente reutilizar insumos de projetos antigos na hora de realizar um novo. É uma forma de dar nova vida a materiais que, provavelmente, acabariam no lixo.

Estabelecer estratégias de valorização social

A sustentabilidade vai muito além da preservação do meio ambiente. Entre seus princípios também está a valorização e a justiça social. Por isso, uma arquitetura sustentável deve prezar por uma cadeia de produção justa e ética. É importante, por exemplo, que os trabalhadores recebam salários dignos e que a legislação trabalhista seja seguida à risca.

Outro ponto importante é a inclusão da comunidade local. Dê preferência para a contratação de trabalhadores locais e priorize a atenuação dos impactos negativos da obra, como o aumento do trânsito ou o bloqueio de correntes de vento.

Economizar o uso de recursos naturais

Não é só durante a obra que a arquitetura sustentável se faz valer. O projeto deve ser pensado para que, depois de entregue, o espaço continue contribuindo para a sustentabilidade. Seja em uma residência, um comércio ou um escritório, uma boa forma de fazer isso é possibilitando o uso de iluminação natural pelos futuros ocupantes, com muitas janelas e ambientes em conceito aberto.

Do mesmo modo, a circulação de vento não pode ser esquecida, principalmente nas cidades de muito frio ou calor. A ideia é que os moradores possam ficar confortáveis sem o uso de ar condicionado ou de aquecedor. Estratégias como o uso de materiais térmicos podem ajudar nessa missão.

A arquitetura sustentável é um conceito que segue mudando e que é fundamental para as próximas gerações. A sustentabilidade é um valor que tem sido cada vez mais cobrado pela sociedade, inclusive pelos clientes de arquitetura.

Que tal aproveitar para se inspirar em algumas ideias sustentáveis? Confira a nossa seleção de três projetos sustentáveis!

Quanto custa ter o seu escritório na Gabriel Monteiro da Silva

O desejo de muitos Arquitetos e Designers de Interiores é ter um escritório para chamar de seu. Agora imagine se este espaço pudesse ser na Al. Gabriel Monteiro da Silva? Você sabe quanto custa abrir seu escritório no point mais badalado do mercado de Décor?

Em primeiro lugar, quase não há espaços disponíveis, pois essa é uma rua dominada pelas principais lojas do mercado de Arquitetura e Design de Interiores do país. São mais de 150 lojas, sabia? E é exatamente por isso que você quer estar lá! Outra questão é que a Gabriel faz parte de um dos bairros mais caros de São Paulo, o Jardim Europa, cujo metro quadrado de aluguel custa cerca de R$80 reais.

Então, vamos aos cálculos. Se pensarmos em um escritório pequeno de 30 m2 para uma equipe de 4 pessoas, você pagaria somente de aluguel R$2.400,00, com condomínio de R1.000,00, este valor já subiria para R$3.400,00. Mas, é claro, para ter um espaço próprio o preço do aluguel e condomínio é apenas o começo. Você terá que investir em luz, internet, diarista/ limpeza, manutenção… Fizemos uma simulação para você ver quanto teria que investir e, acredite, esta conta passa fácil dos R$5.000,00.

Antes mesmo de pensar nos gastos mensais, você precisará investir na decoração, ainda que sem reforma, afinal, você vai querer passar a impressão correta para seu cliente.

Neste investimento contabilize também o seu tempo. Cada uma dessas etapas demandará um mínimo de dedicação, enquanto poderia estar fazendo o seu negócio crescer.  E foi pensando em você, que sempre sonhou em ter um escritório com localização privilegiada, que abrimos a Archademy na Al. Gabriel, do jeitinho que você sempre sonhou e por um investimento super acessível. A Archademy é uma aceleradora para escritórios de Arquitetura e Design de Interiores. Além de fomentar conexões, novos negócios e capacitação, a infraestrutura completa é um dos maiores benefícios da Archademy:

  • Você não precisa fazer nenhuma reforma! O escritório está pronto, assinado pelo escritório Léo Shehtman – Arquitetura e Design, 100% reformado com produtos dos Mantenedores by Kamy, Portobello, Suvinil, Kohler, Marelli, Samsung e Hunter Douglas.
  • Você não tem que se preocupar com internet, limpeza, café, impressora, porque, para isso, a equipe de Facilities Archademy estará à sua disposição.

É só levar seu computador, começar a trabalhar e focar no crescimento do seu negócio. O resto está tudo pronto pra você. E não é só…

Você ainda terá acesso aos treinamentos das indústrias Mantenedoras, eventos promovidos pela Archademy, condições especiais para especificar mais e melhor e plataforma comercial exclusiva para originação de projetos.

Gostou? A má notícia é que as vagas são super limitadas. Temos apenas algumas salas e estações autônomas disponíveis. Então não demore, e marque uma visita já pelo WhatsApphttp://bit.ly/WhatsAppArchademyItaimou saiba mais em www.archademy.com.br/aceleradora

Imagem 3D

A importância de utilizar imagens e diagramas para destacar materiais e objetos em um projeto

Utilizar imagens e diagramas para destacar materiais e objetos em um projeto de arquitetura, é fundamental para propor intervenções e melhorar a interpretação de seus clientes em relação a seus projetos.

 

A ideia de criar novos formatos de apresentação e ir além das tradicionais plantas técnicas, é uma maneira de atrair o cliente e melhorar a visibilidade do projeto em questão.

Sabe-se que o desenho técnico é uma espécie de língua universal, capaz de ser facilmente compreendida por profissionais de diversas áreas, como os arquitetos, designers, marceneiros e eletricistas.

No entanto, para criar um projeto bem-sucedido é essencial fornecer o maior número de detalhamento possível, tornando compreensível o entendimento de todas as partes interessadas, sobretudo, o cliente!

Antes mesmo de entregar uma ideia ao cliente, é preciso considerar suas necessidades, seus sonhos e ambições. Levando em conta, a qualidade aplicada no desenvolvimento do projeto, assim como, a importância na escolha dos materiais, revestimentos e mobiliário para compor de maneira harmônica toda a obra.

Infelizmente, muitos profissionais não dão a devida atenção a essa etapa do processo, que pode ser crucial para conquistar os clientes e garantir boas parcerias. Sem contar, que ao entregar croquis com pouca ou nenhuma informação, muitas falhas podem ocorrer durante a execução do projeto.

Portanto, para evitar esse tipo de aborrecimento, é preciso compreender a importância de utilizar imagens e diagramas para destacar materiais e objetos em um projeto de arquitetura.

Instagram @lev.design

Imagens Conceituais

Talvez a parte mais interessante do projeto, tanto do ponto de vista do cliente, quanto do profissional, seja a representação visual da ideia, proposta desde o início.

Ou seja, é através do uso de imagens conceituais que o profissional consegue entregar ao cliente, todas as possibilidades criativas que giram em torno do seu projeto.

Fato é: os clientes adoram saber como os ambientes ficarão, antes mesmo da obra ficar pronta!

Sabendo disso, é fundamental ter em mente que o cliente tem direito de conhecer os materiais e as cores que serão utilizadas em seu projeto.

E para fazer com que tudo funcione corretamente, vale a pena aprender a utilizar programas específicos que ensinam o passo a passo para melhorar as imagens, e valorizar suas apresentações.

Existem materiais que revelam como utilizar diferentes softwares para aprimorar os recursos disponíveis para a criação de imagens. Dessa forma, o profissional é capaz de desenvolver diferentes formatos de imagens, facilitando ainda mais o entendimento do cliente sobre o respectivo projeto.

Além disso, segue algumas dicas de como apresentar imagens conceituais em um projeto de arquitetura:

  • Construa um Moodboard com imagens que possam resumir o conceito do projeto;
  • Destaque as cores e/ou materiais nos desenhos;
  • Especifique por escrito quais materiais serão representados na imagem;
  • Utilize texturas nos blocos, como madeira, tecido, porcelanato etc.;
  • Invista na marcenaria e no mobiliário. Muitos programas oferecem blocos prontos;
  • Capriche no projeto luminotécnico. Adicione elementos como luminárias e pendentes;
  • Atenção a escolha dos revestimentos e outros materiais. Verifique se o material escolhido, ainda está disponível no mercado.

Todos os pontos são relevantes para entregar imagens conceituais em suas apresentações, e garantir a plena satisfação do seu cliente.

Outro aspecto importante, é que ao entregar uma apresentação atraente e completa, você consegue demonstrar toda sua versatilidade profissional, produzindo mais conteúdo para suas mídias e aumentando sua autoridade perante a sua audiência.

Diagramas

Quanto ao uso de diagramas para especificar materiais e mobiliários usados no projeto, é importante considerar essa etapa como parte essencial do trabalho, evitando priorizar apenas o resultado final, ou a entrega de lindas imagens.

Sabendo que o diagrama é a representação visual de uma ideia ou conceito, que ocorre por meio de figuras geométricas, esquemas e gráficos. Vale salientar que ele é capaz de facilitar o entendimento de leigos, visto que é bastante didático.

Uma grande vantagem em utilizar imagens conceituais e diagramas para destacar materiais e objetos em projetos de arquitetura, é que ambos entregam dinamismo ao cliente e agregam valor a apresentação do profissional.

Isso porque, os diagramas possuem um formato simples e direto, que conversa com o cliente final, abordando todas as etapas da construção, incluindo cada contexto por trás das escolhas dos materiais e móveis.

Em outras palavras, os diagramas são capazes de detalhar todo o sistema construtivo, bem como, consegue esclarecer a finalidade de tudo o que foi devidamente apresentado ao cliente.

Como construir um diagrama claro e conciso?

Sobretudo, para especificar os materiais e mobiliários que serão utilizados, é preciso saber que os diagramas funcionam como uma espécie de raio-x do projeto.

Portanto, é preciso contar uma história por trás da sua criação, de maneira objetiva e honesta. Isso pode ser feito através do uso de textos, cores e cortes.

Apesar da baixa complexidade, é fundamental dominar programas que facilitem o desenvolvimento dessas imagens, que por sua vez, exploram diversas características do projeto. 

Podemos dividir os diagramas em dois grandes grupos:

Diagramas descritivos

Cuja proposta é descrever um edifício quanto ao seu funcionamento e estrutura espacial. Nesse hiato, é comum trabalhar com:

  • Diagramas de implantação
  • Diagramas de acessos
  • Diagramas de circulação
  • Diagramas de setorização
  • Diagramas de morfologia
  • Diagramas de detalhes particulares

Diagramas analíticos

  • Nesse caso, trabalha-se com as interpretações de toda a configuração espacial do projeto.

Além disso, é possível encontrar outras denominações para o uso de diagramas, sendo todas elas, relevantes para a apresentação e elaboração de um projeto conceitual e inovador.

Outra questão que não deve ficar de fora desse processo, é a exploração das percepções envolvidas no desenvolvimento do trabalho. E isso também pode ser feito por meio de:

  • Estudo de sol e vento
  • Materiais utilizados
  • Esquemas 

Por isso, é válido criar ressalvas para a importância de aprender a utilizar imagens e diagramas para destacar materiais e objetos em um projeto.

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Como o uso de imagens conceituais e diagramas pode melhorar a organização do seu projeto?

Ao oferecer esse conceito para seus clientes, além de melhorar a qualidade do seu trabalho, você consegue criar uma expressão gráfica mais organizada. Sem contar, que o uso de imagens conceituais fortalece a comunicação das ideias e revela todo seu processo criativo, valorizando ainda mais o seu trabalho.

Outro aspecto relevante, é que a partir desse contexto é possível transmitir uma mensagem objetiva para o receptor, que conseguirá enxergar todas as etapas do processo, bem como, poderá ser orientado a fazer a melhor escolha dos materiais e do mobiliário a ser utilizado em sua obra.

Todo bom profissional precisa estar atento a cada instância do projeto, por isso, utilizar ferramentas que melhoram sua análise e organização, tal como, valorizam sua performance e entrega de resultados, faz toda a diferença no fechamento de novos objetivos.

Contudo, além do cliente, os fornecedores e outros profissionais envolvidos na obra, também conseguirão compreender com clareza todos os estágios necessários para concretizar com perfeição, o plano elaborado por você.

Portanto, tanto as imagens conceituais, quanto os diagramas, são excelentes ferramentas para construir uma representação fiel, tanto da estrutura, quanto da materialidade – ajudando na identificação dos materiais e objetos – aplicada no projeto.

Antes de criar sua próxima apresentação, lembre-se que nem todas as pessoas leigas entenderão com facilidade o que você está apresentando. Em função disso, é importante dedicar um tempo para especificar as funcionalidades dos ambientes, os revestimentos que serão utilizados, a marcenaria, o mobiliário, e todos os outros elementos da decoração.

É preciso ir além do uso de plantas técnicas, pois dessa forma, seu trabalho passa a se destacar em meio aos de outros profissionais, e suas chances de crescimento serão ainda maiores!

Uma última dica importante para criar imagens conceituais incríveis, é investir em descrições de eletrodomésticos, plantas e outros elementos decorativos. Assim, o seu projeto fica ainda mais encantador!

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Veja também os 10 Melhores Plugins Para Sketchup que irão otimizar o seu trabalho

Aproveite e compartilhe esse conteúdo com seus amigos e colegas de profissão! 

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Os melhores softwares para arquitetura de 2019

A atualização profissional é sempre uma tarefa difícil, porém necessária para quem busca destaque na sua área de atuação. Na Arquitetura e Design de Interiores um dos grandes desafios é encontrar os melhores softwares entre todas as opções disponíveis no mercado.

A TechRadar, publicação online focada em tecnologia, listou os melhores softwares de arquitetura de 2019. Vale a pena conferir o ranking e avaliar qual deles é melhor para o seu escritório. Não se esqueça: ter conhecimento em mais de um software se mostra cada vez mais importante na prática profissional.

  1. 3DS Max
  2. AutoCAD Civil 3D
  3. AutoCAD
  4. CATIA
  5. Chief Architect
  6. Revit
  7. Rhino 6
  8. SketchUp

Veja a lista completa aqui.

Sketchup é seu favorito? Confira os 10 Melhores Plugins Para Sketchup que irão otimizar o seu trabalho.

 

Fonte: TechRadar via Archdaily

Os erros mais comuns na hora de especificar louças e metais

A especificação de louças e matais tem sido um assunto requisitado tanto por clientes, quanto por profissionais, uma vez que interferem diretamente na vida do morador, por refletir em cômodos de extrema importância, como a cozinha, o banheiro e lavanderias.

Assim, o conteúdo proposto aborda a compatibilidade e incompatibilidade de produtos, como avaliar compatibilidade de cuba e metal, principais medidas do projeto, como saber a pressão no local e o que isso implica na escolha dos produtos, vazão de chuveiros, sistemas de descarga e consumo de agua, entre outros, que você confere a seguir:

Cuba X Metais:

 

  1. Pensar na cuba e no metal separadamente e não pensar na compatibilidade do conjunto, tanto técnica quanto ergonomicamente. Alguns exemplos:  Usar cubas ou tanques,  afastados da parede ou muito grandes, com metais de parede de bica curta; Adotar metal de mesa com acionamento na parte de baixo para cubas de apoio sem deck/mesa (espaço na própria cuba para apoiar o metal). Não avaliar tamanho da bica X cuba fazendo com que a água caia nos cantos da cuba, tornando o uso desconfortável;
  2. Não avaliar o espaço, ou tamanho da bancada, e tamanho de cuba ideal colocando uma cuba maior que o espaço disponível;
  3. Escolher metais que ao abrir esbarrem na parede, frontão, espelho etc e não sejam ergonomicamente confortáveis de manusear;
  4. Optar por misturadores de parede e esquecer de alertar a equipe de obra, para prever embutimento da base, antes de fechar a parede;
  5. Especificar cubas de apoio e não checar altura da bancada;
  6. Adotar metal de parede e usar ponto de água em altura incorreta em relação à cuba (muito alto fazendo com que o jato de água espirre bastante  ou muito baixo tornando o uso desconfortável);
  7. Avançar espelhos na bancada, esquecendo de considerar a altura da bica do metal;
  8. Usar metais de sensor na parte debaixo,  com cubas de apoio ou sobrepor sem deck/mesa;
  9. Especificar cubas de piso, onde o ponto de esgoto é no próprio piso, e não avisar equipe de obra que o esgoto não é na parede;
  10. Usar cubas redondas, com mesa/deck, junto com metais de chapa quadrado.

Metais:

 

  1. Escolher metais (ex: chuveiros, monocomandos etc), sem verificar a pressão no local; Não se atentar a pressão mínima recomendada para cada produto;
  2. Escolher chuveiros, sem pensar na vazão máxima permitida pelo aquecedor de passagem;
  3. Especificar chuveiro de teto e não perguntar ao cliente se ele deseja ducha manual, para prever ponto de água na parede;
  4. Usar chuveiros de teto em locais onde o pé direito é muito baixo ou muito alto, alturas fora do padrão;
  5. Usar chuveiros mais complexos como Deca Spa, Twin Spa, Enjoy sem pensar na infra-estrutura necessária, pontos de água e comandos para acioná-los;
  6. Não dimensionar escoamento de água do box (ralo) compatível com a vazão do chuveiro escolhido;
  7. Em cozinhas, usar monocomandos, onde a alavanca virá para trás, muito próximo da parede / frontão, fazendo com que o metal esbarre na parede, impedindo que a alavanca vire totalmente para trás e dificultando o manuseio;
  8. Em cozinhas, projetar armários baixos, em cima da bancada, com monocomando gourmet que são peças altas, e precisam de espaço para caber e para manusear o produto;
  9. Usar metais com dispositivos eletrônicos sem considerar ponto de energia.

Bacias/ sistemas de descarga:

 

  1. Não avaliar as possibilidades de sistema de descarga antes de escolher a bacia (caixa acoplada, válvula hydra ou caixa embutida);
  2. Escolher bacia somente pelo design e não pensar na tipologia (bacia suspensa, bacia com esgoto pelo piso, bacia de piso com saída horizontal etc);
  3. Especificar bacia suspensa, sem analisar se a parede é de alvenaria ou drywall, para prever suporte adequado;
  4. Optar por bacia suspensa ou com saída horizontal e não avisar equipe da obra para prevê a infra-estrutura necessária;
  5. Não se atentar ao correto ponto de esgoto para usar bacia com caixa acoplada, que ao errar, ou não permite a instalação por estar muito próximo à parede, ou fica muito longe da parede correndo o risco de soltar a caixa, ou dar vazamento ou ainda quebrar a louça;
  6. Usar válvulas de descarga economizadoras com bacias antigas (de mais de 6L);
  7. Especificar Bidê de 3 furos com monocomando de bidê, ou o inverso, usar bidê de 1 furo com misturador de bidê;
  8. Especificar mictório com entrada de água embutido e válvula de descarga externa, ou o inverso.

Geral:

 

  1. Fixar acessórios ou cubas suspensas, em paredes de drywall, sem prever reforço e fixação para o mesmo;
  2. Não levar em conta o usuário ou  tipo de projetos,  para escolha dos produtos (ex: usuários: crianças, idosos, pessoas com deficiência etc / Ambiente: Espaço público, residencial, corporativo etc);
  3. Especificar metais com cores diferenciadas e não incluir itens de instalação na mesma cor;
  4. Não considerar produtos economizadores e anti-vandalismo para uso público;
  5. Não perguntar ao cliente se ele prefere a ducha higiênica com água somente fria ou quente e fria, para prever instalação na obra.

Como planejar a reforma de um apartamento para locação?

Na hora de escolher um apartamento para alugar, o estado de conservação que ele se encontra é o segundo fator de relevância, ficando atrás apenas da questão de localização. Por isso é tão importante reformar um imóvel. Neste artigo, te daremos dicas de como planejar a reforma de um apartamento para locação.

Conscientize o seu cliente de que reformar um imóvel é um ótimo investimento, mas que é preciso cuidados! Mais do que boas escolhas de acabamentos, para evitar dores de cabeças é preciso um bom planejamento.

Confira abaixo dicas de reforma para apartamento.

Afinal, como planejar uma reforma?

Reformar não é só sair derrubando paredes e abrindo espaço. É preciso planejamento!

Ao planejar uma reforma, você consegue otimizar o trabalho durante a obra e até mesmo enxugar o orçamento, já que será mais fácil realizar a tomada de preços. Além disso, você saberá exatamente quanto tempo a reforma do apartamento irá durar e quando a obra ficará pronta.

Sabendo a data de entrega da reforma, o seu cliente consegue até mesmo fechar contrato de locação do imóvel durante as obras para o período posterior à reforma.

No planejamento, você consegue já definir os tipos de materiais de reforma, mão de obra, insumos, estrutura do ambiente, iluminação entre outros detalhes importantes para que o resultado fique exatamente igual ao que o seu cliente imaginou.

Por exemplo, ter as metas determinadas em um planejamento evitará que você tenha que decidir com seu cliente qual será o tipo de revestimento ou modelo de torneira de última hora enquanto o prestador espera parado na obra.

Sem planejar a reforma do apartamento, seu cliente corre o risco de gastar mais do que pode, a obra demorar mais do que ele gostaria e a culpa cair sobre você.

Por onde começar?

A primeira dúvida de como planejar a reforma é saber por onde começar. Um bom planejamento de obra deve começar pela definição do valor de investimento. Você precisa sentar com seu cliente para que ele possa analisar quanto da renda dele é possível comprometer com a reforma. Nessa hora, oriente-o para que ele não troque os pés pelas mãos.

Ao fazer essa avaliação, vocês também devem levar em consideração que por mais que você tenha planejado bem, poderão ocorrer imprevistos. Assim, feche um orçamento com seu cliente com um valor extra para esses momentos.

A partir desse valor, são definidas as prioridades, sempre pensando no que realmente irá agregar valor ao imóvel.

As prioridades nesse tipo de reforma podem ser divididas de acordo com o  valor de investimento: baixo, médio e alto.

Quando se pensa em um valor de baixo de investimento, é bom focar em três itens principais:

  • Piso;
  • Pintura;
  • Luminárias.

Com um médio valor de investimento, além dos anteriores, você consegue adicionar os seguintes trabalhos:

  • Troca de revestimento;
  • Troca das portas dos armários;
  • Substituição de louças sanitárias e bancadas.

Agora, se a ideia for uma reforma completa, que pode aumentar o valor do seu imóvel em até 40%, além das questões estéticas, existem questões estruturais que são bem importantes. São elas:

  • Revisão dos fios elétricos e do quadro de luz;
  • Troca dos encanamentos dos banheiros e cozinha, principalmente em apartamentos mais antigos.

Na hora de fazer as escolhas, é sempre importante buscar soluções neutras, porque tendem a agradar um número maior de pessoas. Pensar também em materiais laváveis, de fácil manutenção e boa durabilidade.

Etapas de uma reforma

Para aprender como planejar uma reforma, é importante saber as etapas de uma restauração. Conheça as 4 importantes etapas.

Etapa 1: Escopo da reforma

A primeira etapa de como planejar uma reforma é definir quais cômodos seu cliente quer reformar, o que quer mexer neles e o qual será a finalidade daquele espaço.

Tente entrar na cabeça do seu cliente e imaginar exatamente como ele quer aquele cômodo, mostre referências a ele e anote tudo.

Nesta etapa, você já pode decidir com o proprietário se o piso será frio ou quente, se será de madeira ou cerâmica e assim por diante.

Etapa 2: Orçamento

Após definir o que quer fazer em cada cômodo e quais materiais serão usados, você pode começar a orçar. Faça orçamentos em pelo menos três lugares diferentes sobre os custos com materiais e mão de obra.

Essa pesquisa de preço você pode fazer pela internet ou indo às lojas de materiais de construção. Curiosamente, em média, as pessoas costumam gastar o mesmo valor com materiais de acabamento e mão de obra.

Não se esqueça de analisar também as formas de pagamento para apresentar várias opções ao seu cliente. Mostre a ele em quais lugares é possível obter descontos pagando à vista.

Alguns escritórios de arquitetura já entregam uma planilha com o projeto de reforma inteiramente orçado, desde a mão de obra até os eletrodomésticos. Essa planilha ajuda muito os proprietários a definirem prioridades. Sabendo os valores, caso o projeto esteja estourando o orçamento previsto, seu cliente saberá exatamente onde cortar. Ele também poderá substituir algumas especificações por outras que tornem o produto ou serviço mais barato ou até mesmo negociar para manter a meta de gastos.

Essa é uma ótima dica para agregar valor ao seu trabalho e ao seu escritório. Os clientes ficarão muito satisfeitos com essa planilha e com a sua eficiência.

Etapa 3: Cronograma

Toda obra há sempre uma ordem de serviços. Por exemplo, o primeiro trabalho é a demolição, depois temos as alterações elétricas, seguidas do projeto de iluminação e assim por diante.

A ordem desses trabalhos precisa estar definida com os prazos para a execução de cada um.

Assim, antes de começar a obra, reúna todos os envolvidos para que sejam definidas essas datas. Dentro desses prazos, é preciso inserir uma margem maior, já que sempre ocorrem imprevistos.

Isso é importante para você verificar a compatibilização dos serviços, já que nem tudo está disponível para pronta entrega. Por exemplo, alguns fornecedores pedem que os produtos sejam solicitados com pelo menos 60 dias de antecedência. Cada serviço tem um prazo para o fornecimento dos produtos e esses fechamentos precisam estar apontados no seu cronograma.

Com isso, você pode cobrar a entrega das etapas da obra a partir do prazo do fornecedor. Assim a obra não ficará parada esperando o fornecimento de determinado material.

Além disso, com o cronograma você poderá cobrar o andamento da obra. É importante que se cumpra o cronograma para que seu cliente não tenha impacto no orçamento, já que muitas vezes a mão de obra é paga por dia. Assim, quanto menos tempo durar a reforma, menor será o seu custo.

Se possível, convença o seu cliente a não reformar o imóvel no final de ano, já que muitas lojas ficam fechadas. Se a reforma contemplar a parte externa da casa ou apartamento, peça a ele para dar início aos trabalhos fora do período de chuva, que costuma ir de novembro a abril.

Etapa 4: Acompanhamento

Acompanhe de perto o andamento da obra, veja se tudo está saindo como o planejado e se os prazos estão sendo cumpridos. Veja como organizar e estruturar as visitas técnicas.

Fique atento também às adversidades, como indisponibilidade de algum produto, atraso de entrega do fornecedor ou falta de mão de obra. Elas provavelmente irão ocorrer e quando isso acontecer, você precisará fazer alterações no cronograma.

E aí, conseguimos te ajudar a como planejar a reforma de um apartamento para locação? Se ainda tiver dúvidas, nos envie nos comentários! Aproveite e confira 7 dicas para reformar ou decorar um apartamento alugado. Boa reforma!

Veja as 4 principais diferenças entre porcelanato e cerâmica

Muito presente na vida dos profissionais de arquitetura e construção, a diferença entre porcelanato e a cerâmica passa despercebida para muitos. Esses dois materiais podem muitas vezes confundir o profissional que está em busca de revestimentos.

Dono de aspecto mais liso que a cerâmica, há outras características que distanciam os dois materiais, tão presentes na construção e reformas de imóveis.

Mas você sabe qual a diferença entre porcelanato e cerâmica?

A diferença entre piso cerâmico e porcelanato está no tipo de material usado no processo de fabricação. Entenda melhor como cada um é feito e as vantagens e desvantagens de cada material neste artigo.

Porcelanato x Cerâmica: vantagens e desvantagens

Normalmente, as pessoas conhecem melhor a cerâmica. E o que é porcelanato? O piso porcelanato também é constituído de cerâmica, mas seu processo de produção é mais complexo, pois além da argila em sua composição, ele recebe misturas com areias, filitos, caulins e outros aditivos, quando necessário.

Outra característica no processo de fabricação do porcelanato está na temperatura de queima utilizada, que chega a 1.200 ºC. De regra, quanto mais alta a temperatura, maior é a resistência do piso.

Além disso, a compactação da base na prensagem é maior e o processo de preparação da massa acontece por via úmida, com atomização do pó, enquanto que a cerâmica tradicional produz a base por via seca, ou seja, pó seco sem atomização, tornando o porcelanato mais durável e mais resistente que o piso de cerâmica.

Qual a diferença entre porcelanato e cerâmica?

1) O porcelanato técnico é mais liso

O porcelanato é um piso liso, homogêneo e mais denso.

A versão brilho é uma das mais utilizadas em ambientes internos por trazer a ideia de sofisticação e pureza.

A cerâmica é mais rústica e discreta.

2) Acabamento

Outra diferença entre porcelanato e cerâmica está no quesito acabamento.

Enquanto na instalação do porcelanato é usado espaçamento entre as peças menores, o assentamento da cerâmica só pode ser feito com junta tradicional.

3) Limpeza e manutenção

A manutenção é um aspecto que diferencia bastante na hora da compra. O porcelanato, por exemplo, consegue ser limpo apenas com um pano umedecido com água e detergente aliando praticidade e agilidade no dia a dia.

Já o piso cerâmico tem manutenção mais trabalhosa, suja com mais facilidade e o seu processo de limpeza inclui o uso de vassouras, aspirador de pó, panos úmidos e secagem rápida para que o piso não ganhe manchas.

4) Preço do porcelanato x Preço da cerâmica

No quesito preço, o porcelanato leva desvantagem. Ele é mais caro que a cerâmica, dado todas as suas características e atributos, como durabilidade, beleza e facilidade de manutenção.

Os preços variam entre R$ 20 a R$ 300 o m².

Devido ao seu processo mais econômico de produção, a cerâmica é vista no mercado como a mais popular e é encontrada em lojas de materiais de construção com melhor preço em comparação com o porcelanato.

Contra os R$ 20 o m² do porcelanato, o valor da mesma metragem de piso cerâmico pode ser encontrada a partir de R$ 9,90.

Como vimos, a diferença entre porcelanato e cerâmica envolve preço, manutenção e resistência. No entanto, há ainda mais um detalhe: o piso cerâmico tem como vantagem extra apresentar mais variedade no mercado. Ele possui mais opções de cores, desenhos e tamanhos.

Porcelanato: acetinado ou polido?

O revestimento para pisos queridinho da construção civil para espaços internos – por causa de sua estética bonita e sofisticada e facilidade de manutenção –, o piso de porcelanato pode ser encontrado em várias versões e sempre há novidades de revestimentos com texturas e tamanhos diferenciados.

Veja alguns de seus principais tipos

Polido: porcelanato técnico ou esmaltado, ou gres. Possui polimento da superfície conferindo brilho mais intenso que outros modelos. Foi desenvolvido para instalação em cômodos internos, piso ou parede.

Natural: é o tipo de acabamento do porcelanato técnico com superfície polida sem brilho, usado para áreas externas ou internas, principalmente em locais de comércio, como restaurantes, hotéis e lanchonetes.

Rústico: tem superfície mais ásperas e/ou com relevos que evita escorregões.

Acetinado: tipo de superfície de porcelanato esmaltado bem lisa, fosca e sedosa, muito usado em áreas internas ou externas com cobertura, como varandas, sendo o mais procurado atualmente. Pode ser usado em piso ou parede interna e externa, e inclusive como revestimento externo de lareiras e churrasqueiras.

Classificação de pisos de cerâmica: qual escolher?

Ao decidir instalar pisos de cerâmica ou porcelanato em sua casa ou comércio, é necessário se atentar para a classificação PEI (sigla para Porcelain Enamel Institute – nome do instituto responsável pela regulamentação da resistência à abrasão dos pisos cerâmicos esmaltados).

Quanto mais alto é o número do PEI, mas resistente ao desgaste é o piso.

Aprenda a entender esse número:

  • Classificação baixa – PEI 1: Piso com superfície menos resistente. Indicado para cômodos onde haverá pouca circulação, como lavabos e revestimentos de paredes.
  • Classificação média – PEI 2: Resistência superior ao PEI 1 indicado para locais com baixa circulação. Serve para quartos e salas.
  • Classificação média/alta – PEI 3: Com resistência intermediária, é ideal para salas, cozinhas, halls e outros ambientes internos. Não é recomendado para uso em comércios por causa da alta rotatividade de circulação.
  • Classificação alta – PEI 4: Muito resistentes, usados para áreas com grande circulação, como garagens residenciais, banheiros e espaços comerciais internos.
  • Classificação Altíssima – PEI 5: Resistente ao desgaste causado por tráfego intenso, serve para qualquer área com grande circulação, inclusive para comércios.

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viaduto

O que é mobilidade urbana? Os meios de transporte melhorando a qualidade de vida das pessoas

A cada eleição ouvimos campanhas e promessas sobre mobilidade urbana, mas afinal, o que é mobilidade urbana? E como arquitetos e urbanistas enxergam essa questão?

Para te ajudar a responder essa questão, preparamos esse artigo explicando tudo sobre mobilidade urbana. Confira!

O que é mobilidade urbana?

Talvez, você já tenha se perguntado o que é mobilidade urbana. De maneira bem rápida e prática, podemos definir que esse termo define a capacidade de deslocamento de um grupo de pessoas dentro de um centro urbano, seja por qual meio for – de ônibus, de carro, de bicicleta, a pé, etc.

Por isso, cada vez mais a discussão sobre mobilidade urbana no Brasil vem se tornando tópico de rodas de conversas. Ela tem sido a preocupação da gestão pública e de grupos ativistas. Isto porque o deslocamento é inevitável e a dificuldade de locomoção nas grandes cidades é evidente. Logo, medidas públicas são necessárias para alterar essa realidade em busca do bem-estar da população.

Mobilidade urbana no Brasil

Mas antes de pensarmos qual a solução para a mobilidade urbana, é importante questionarmos o porquê de termos chegado a esse ponto.

Para entendermos o que é mobilidade urbana, precisamos voltar historicamente no desenvolvimento do espaço urbano. Após a segunda metade do século XVIII, a Revolução Industrial mudou consideravelmente a maneira como as cidades se estruturavam. Elas passaram a ser centros de diversos acontecimentos sociais e econômicos. A consequência disso foi o aumento do fluxo migratório para esses locais. Além disso, à medida que a tecnologia e a medicina avançaram, maior foi se tornando a população urbana.

Mas foi com o surgimento dos automóveis particulares que nos deparamos com o grande problema: o descompasso entre o aumento do número de carros e o planejamento urbano.

Na política dos anos 1950, temos o Brasil como exemplo do enaltecimento do transporte individual. Com o lema “50 anos em 5”, grandes transformações aconteceram no Brasil sob o governo de Juscelino Kubitschek. O investimento em mobilidade voltou-se para a indústria petrolífera e a construção de milhares de quilômetros de rodovias.

A construção de Brasília também foi evidência dessa valorização do carro particular. A cidade foi construída levando em consideração o deslocamento através deste tipo de veículo, afastando pessoas das ruas.

Atualmente, a facilidade de crédito para os brasileiros acelerou os problemas de mobilidade urbana. Afinal, tornou-se mais fácil ter acesso aos financiamentos, e logo a frota de carros aumentou 400% de 2006 a 2016, segundo dados da FVG.

Os reflexos desta estatística são sentidos na prática por todos. As cidades estão entrando em colapso, com um sistema de transporte público falido e ruas congestionadas.

Podemos citar aqui alguns dos principais problemas do favorecimento da política do carro particular:

  • Sobrecarga do sistema viário e do espaço urbano em geral;
  • Limitação do fluxo;
  • Aumento do índice de acidentes, tendo como consequência mutilações graves ou mortes;
  • Pouca oferta de alternativas de mobilidade para atender o excesso de passageiros que dependem de transportes públicos;
  • Poluição do meio ambiente.

Para melhor explicar o que é mobilidade urbana e sua sobrecarga, vamos utilizar o seguinte exemplo: para deslocar 60 pessoas de um ponto a outro da cidade, o carro será o veículo que mais ocupará espaço, especialmente observando a cultura de ter-se, no carro, na maior parte das vezes, somente o motorista, com no máximo um passageiro. Enquanto isso, será necessário somente um ônibus para transportar a mesma quantidade de pessoas.

Mobilidade Urbana no Mundo

E não foi somente no Brasil que essa tendência de valorização do automóvel ocorreu. Podemos observar exemplos críticos de espaços dominados por eles em Los Angeles, nos Estados Unidos, e em Toronto, no Canadá.

Esse problema fica claro no documentário Bikes vs. Cars (Produção de Fredrik Gertten Release, 2015). Nele, o próprio poder público admite prevalecer uma administração mais voltada aos carros e menos aos pedestres e ciclistas.

Em contrapartida, cansados da má qualidade de vida nas grandes cidades, muitos grupos têm-se reunido e se mobilizado em favor da diminuição de vias exclusivas para carros e da mobilidade urbana sustentável – pedestres, ciclistas e transportes coletivos.

Problemas no transporte público

Voltando ao caso brasileiro, sabemos que mesmo os ônibus sendo uma alternativa vantajosa, um dos seus maiores problemas se deve ao monopólio de grupos administrativos que operam as companhias em parcerias público-privadas. Como eles visam lucro e políticas escusas, o resultado é um transporte precário, com preços abusivos, sem segurança, e com deslocamento mal planejado.

E é na falta de políticas públicas específicas voltadas para o aumento do número e eficiência do transporte público ou outros meios mais sustentáveis que a população busca a aquisição do seu transporte individual.

Bons exemplos de mobilidade urbana sustentável

Em face dessas questões, podemos analisar casos de cidades que passaram por problemas parecidos com os brasileiros, e, com mudanças drásticas nas políticas públicas, puderam reverter seus cenários.

Seul – Coréia do Sul

O primeiro exemplo é a cidade de Seul, na Coréia do Sul. Na década de 1940, o rio Cheonggyecheon, que corta a cidade, foi canalizado. Em 1968 foi construída em sua superfície uma rodovia com o objetivo de desafogar o trânsito.

Com o desenvolvimento do país, o tráfego da cidade aumentou. Posteriormente foram construídos viadutos em níveis superiores à pista original, abrindo mais espaço para automóveis particulares. A iniciativa criou um efeito de piora do trânsito. O alargamento de vias era, e continua sendo, sinônimo de mais espaço para veículos.

A diferença em Seul foi a percepção de que as vias elevadas não acarretaram melhora e sim uma piora no trânsito. A administração pública entendeu que quanto mais carros cabem nas vias, mais carros vão surgir para circular. Esse fenômeno é conhecido como “demanda induzida”.

Nos anos 2000, as vias elevadas começaram a apresentar problemas estruturais. Conjuntamente iniciaram-se discussões de melhoria do trânsito e qualidade de vida na cidade.

Dessa forma a cidade decidiu por uma mudança radical: demolir as vias elevadas, reabrir e despoluir o rio e criar em seu entorno uma série de parques lineares.

O elevado investimento somado a um plano de mobilidade urbana voltado para o transporte público trouxeram uma melhoria significativa no trânsito e na qualidade de vida em geral. Isso atraiu moradores e turistas para uma região da cidade anteriormente degradada.

Copenhaguen – Dinamarca

Como segundo exemplo temos a cidade de Copenhaguen, conhecida como a capital da mobilidade urbana.

Na segunda metade do século XX, a cidade já sofria com excesso de veículos particulares, levando a população e o governo a pensar na mobilidade urbana sustentável, termo praticamente desconhecido naquela época.

Mobilidade urbana sustentável nada mais é do que pensar no deslocamento das pessoas, facilitando-o ao máximo, unido à diminuição dos impactos ambientais causados por obras e combustíveis fósseis.

Logo, a priorização por pedestres e meios de transporte de baixo impacto e volume foram a opção mais adequada na cidade.

Foi assim que, na década de 1960, iniciou-se o novo plano urbano de Copenhaguen. Segundo Jan Gehl, urbanista dinamarquês e autor do livro “Cidades para Pessoas” (Perspectiva, São Paulo; 1ª edição, 2013), as cidades passaram a se esquecer das pessoas ao se preocuparem principalmente com carros, deixando para trás a escala humana, o que gerou situações caóticas.

Para entender o que é mobilidade urbana, é preciso retornar o traçado urbano, e até mesmo das edificações, ao estudo da escala humana, tornando-se possível construir cidades vivas, seguras, sustentáveis e saudáveis.

As mudanças levam tempo. Somente após anos de campanhas e investimentos públicos em rotas cicloviárias que foi possível reverter a cultura de Copenhaguen. A cidade foi gradativamente se adaptando e reconhecendo o valor e a facilidade do transporte sustentável.

Em 2005, foi observado um maior número de bicicletas do que carros entrando e saindo da zona central da cidade, durante as horas de pico.

O investimento não foi vinculado somente às ciclovias. Desde 1962, um processo gradual de aumento de áreas sem veículos incentivou a vida pública, aumentando as atividades de permanência nesses pontos. Isso consequentemente incentivou a economia e melhorou a saúde da população.

O que tem sido feito no Brasil?

No Brasil, apesar de grandes obras viárias estarem concluídas ou em andamento, como ampliações de linhas de metrô, diminuição da velocidade máxima de vias, criação de vias exclusivas para ônibus, ciclovias, veículos leves sobre trilhos e etc., ainda há muito caminho pela frente. As intervenções existentes são muito pontuais, levando em consideração as escalas das cidades em que se encontram (geralmente no eixo Rio de Janeiro e São Paulo).

Falta ao poder público uma postura de mudança drástica. É preciso levar em consideração o não favorecimento do transporte por carros. A solução é seguir o caminho de exemplos que já se mostraram efetivos historicamente em cidades que passaram pelos mesmos problemas que nós.

Referências:
• https://www.todamateria.com.br/mobilidade-urbana/
• https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/o-que-e-mobilidade-urbana/
• Tese de graduação em Arquitetura e Urbanismo – Fumec – 2018 – Flávia Silva Ribeiro Lopes – APROPRIAÇÃO PÚBLICA AMPLIADA UMA REFLEXÃO SOBRE A AVENIDA AFONSO PENA
• Livro Cidade para Pessoas – Jan Ghel
• Documentário Bikes vs. Cars – Fredrik Gertten Release – 2015

projeto executivo de arquitetura

O que é e como fazer um projeto executivo de arquitetura?

A etapa mais importante de um projeto, se considerarmos o impacto do nosso trabalho na sociedade, é sem dúvida o projeto executivo de arquitetura. É nele que toda a contextualização histórica, todo o trabalho de pesquisa e levantamento de dados, todo ordenamento e solução dos problemas do cliente, toda a solução estética geral, culminam.

Esta etapa pode colocar tudo a perder se não representar de forma clara e sucinta tudo o que os construtores, fornecedores e clientes precisam entender.

Por isso, vamos te ajudar a construir um projeto arquitetônico executivo impecável, que irá garantir o sucesso da sua carreira.

O que é projeto executivo?

A lei 8.666 de 1993 define que toda obra precisa ter um projeto, que se divide em projeto básico e executivo.

O projeto básico reúne os elementos que definem a obra. Seu objetivo é mostrar com precisão as características básicas do empreendimento. É basicamente a fase que define as etapas, elementos e serviços que constituirão a obra.

Ela é caracterizada por estudos preliminares, anteprojeto, estudos de viabilidade técnica e econômica, entre outros. São realizados trabalhos como levantamento topográfico, sondagem, projeto de fundações, projetos de instalações elétrica e hidráulica e assim por diante.

Já o projeto executivo de arquitetura detalha e se aprofunda mais nos elementos da obra. De acordo com o Manual de Obras Públicas, o projeto executivo é “o conjunto de informações técnicas necessárias e suficientes para a realização do empreendimento, contendo de forma clara, precisa e completa todas as indicações e detalhes construtivos para a perfeita instalação, montagem e execução dos serviços e obras objeto do contrato.”

Ou seja, não é construído um novo projeto, mas é realizado o detalhamento das etapas constituintes do projeto básico. Em sua construção, ele precisa seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Se não seguir esse modelo, ele pode perder a sua validade e será mais difícil obter os alvarás e licenças para o início da obra.

O projeto arquitetônico executivo ainda deve conter um relatório técnico com a revisão e complementação do memorial descritivo e do memorial de cálculo. Isso evitará surpresas e erros estruturais durante a execução da obra.

A confecção de um projeto executivo de arquitetura bem detalhado irá garantir a produtividade durante a execução da obra. Como todas as decisões relativas à construção estão claras e explícitas no projeto, os funcionários não irão precisar parar para tirar dúvidas ou corrigir problemas.

Como fazer um projeto executivo de arquitetura

Se você quer ser um arquiteto de sucesso e reconhecido no mercado, precisa saber fazer um projeto executivo de arquitetura impecável. É esse material que irá revelar a qualidade do seu trabalho.

Veja os elementos e detalhamento do projeto executivo:

  • Plantas e desenhos detalhados;
  • Elevações;
  • Cortes;
  • Cálculos estruturais;
  • Especificações técnicas;
  • Especificações de execução;
  • Tabelas de áreas;
  • Quantitativo de materiais e equipamentos;
  • Planilhas de orçamento;
  • Preços negociados.

Em cada um dos desenhos que serão inseridos no projeto arquitetônico executivo é preciso constar o norte magnético, as cotas horizontais, as indicações de mudança de nível, de caimento de telhado e outras recomendações sobre a construção.

O projeto executivo de arquitetura deve ter as seguintes escalas:

  • Igual ou superior à escala 1/100 – para a representação da edificação e o local onde a mesma será inserida;
  • Menos que 1/100 – para ampliações setoriais.

Para facilitar a construção do projeto arquitetônico executivo, o ideal é seguir um checklist. Assim, nada fica de fora ou passa despercebido. Veja um exemplo abaixo:

  • Quadro de materiais de acabamento;
  • Quadro geral das áreas;
  • Maquete detalhada;
  • Orçamento do projeto;
  • Elaboração de As Built;
  • Planta de Localização e Situação;
  • Planta Baixa de Layout;
  • Planta Esquema Sistemas Hidráulico e Elétrico;
  • Planta de Forro;
  • Planta de Acabamentos e Isolamentos;
  • Planta de Paginação de Piso;
  • Planta de Decoração;
  • Planta de Paisagismo e Pavimentação Externa;
  • Elevações;
  • Cortes longitudinais, transversais e seções parciais;
  • Quadro geral de áreas.

Esse checklist serve tanto para projetos maiores quanto para projeto executivo residencial.

Otimizando a elaboração do projeto

Há uma lista de documentos e desenhos que integram a definição de projeto executivo de arquitetura na NBR 13532/1995, mas é muito importante estar atento às circunstâncias para flexibilizar os padrões de representação, mudar a quantidade de cada tipo de material entregue ou elaborar formas inovadoras de traduzir o estudo preliminar aprovado em material compreensível de acordo com o grau de conhecimento de cada parte envolvida na obra.

Podemos exemplificar essa situação da seguinte forma: um escritório atende ao padrão da norma ao fazer um detalhe de escada, com planta, cortes, vistas, ampliações, etc. Porém toda a burocracia padrão, em certos casos, pode ser resolvida com uma reunião de 15 minutos em torno de um modelo 3D virtual refinado que já havia sido construído etapas antes. É necessário apenas de alguns ajustes para que possam ser extraídos todos os desenhos do mesmo.

Como tempo é dinheiro e tempo economizado em desenho significa mais tempo dedicado à solução de problemas ou ao acompanhamento da obra, é muito importante manter um fluxo de projeto no qual não haja perda de informações de uma etapa para a outra.

Também é importante que não seja necessário o redesenho dessas informações e questões já solucionadas. Isso dependerá crucialmente da integração entre as equipes de um escritório e das ferramentas utilizadas.

Softwares 

Desde os anos 80, ferramentas de representação novas surgem a uma taxa muito mais rápida do que a normatização ou legislação vigente poderão acompanhar. Por isso, olhos e ouvidos abertos a essas inovações lhe ajudarão a se manter competitivo.

Softwares gratuitos como o Dalux BIM Viewer, no qual se pode caminhar em realidade virtual em um modelo BIM de projeto executivo com todas as demais disciplinas integradas, tirar medidas, acessar especificações de cada objeto, a partir de qualquer smartphone ou tablet, são o exemplo disso.

Outro fator muitas vezes subestimado por arquitetos desde a sua formação acadêmica à hora de elaborar e precificar um contrato é a compatibilização de projetos complementares durante a confecção do projeto executivo.

Conhecimentos gerais e capacidade de revisão de outras disciplinas são indispensáveis na hora de discutir e negociar soluções com os colaboradores. Isso pode economizar tempo e etapas adicionais de retrabalho ao escritório. Além disso, leva a uma obra concisa e sem imprevistos.

Nos projetos de menor escala isso acontece também entre a equipe de projeto e fornecedores ou prestadores de serviço. É igualmente necessário objetivar, antes de qualquer reunião com terceiros, que resultado estético ou funcional se pretende com aquele produto/serviço, por mais que não se entenda completamente o potencial do mesmo.

Colocando essas práticas em observação, o resultado de um projeto executivo deverá ser mais do que suficiente: palpável, efetivo, exequível. O produto entregue poderá variar entre escritórios e até circunstancialmente em cada projeto.

Para um jovem profissional recomenda-se analisar minuciosamente a relação de material de entrega antes do início de cada caso, para que isso não gere imprevistos ou transtornos com o cliente, mas também manter uma mente aberta em como adequar essa relação a cada situação.

Agora que você já sabe tudo sobre projeto executivo de arquitetura, veja como cobrar por seus projetos.

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7 Dicas para reformar ou decorar um apartamento alugado

Muita gente gostaria de morar em um lugar mais com sua cara, mas o fato de o imóvel ser alugado pesa muito na decisão de reformar ou decorar.   – Vou investir em algo que não é meu? – Se eu me mudar, consigo levar as coisas novas comigo? – Será que o proprietário vai autorizar? São questões que geram dúvidas e medo, e acabam ficando no caminho entre o morador e o projeto ideal . Não precisa ser assim. É possível, sim, reformar ou decorar um apartamento alugado, e com economia. Saiba como:

1. Fuja de qualquer item sob medida.

É claro que este formato de mobiliário fica perfeito, mas, na hora da mudança, é muito provável que o cliente não consiga aproveitar a peça no novo espaço. O profissional deve optar por itens com medidas “de mercado” e não quebradas. Por exemplo, mesa de 1,80 x 1,00m e nunca uma mesa de 1,85 x 1,00m , um mobiliário de tamanho padrão tem mais chances de ser reaproveitado em outros espaços. É importantes sempre pesquisar antes.

2. Troque painéis por uma faixa de papel de parede.

Colocar a televisão na parede é preferência da esmagadora maioria dos clientes. Porém, junto com esta decisão costuma vir um painel de madeira, que, por sua vez traz consigo um rack que combine, e é aí que a coisa começa a encarecer e a ficar amarrada demais às medidas e estilo do espaço. Normalmente, sai muito mais em conta subir o ponto da tv para a altura desejada e instalar uma faixa de papel de parede na área que o painel ocuparia. A solução fica linda, personalizada, fácil de mudar e bem mais barata.

3. Divida!

Mobiliário grande pode se tornar um transtorno no caso de uma possível mudança. Para evitar dificuldade em encaixar os móveis a uma nova planta, a ordem é fracionar.  Em vez de um sofá grandão, opte por um menor e uma poltrona, por exemplo. Tenho certeza que lembrará que te dei essa dica, no momento em que estiver colocando os móveis no elevador.

4. Entenda o tempo dos materiais.

Todo equilíbrio deixa a gente confortável. Por isso, quando colocamos o custo e o benefício na balança e não vemos os pratinhos pendendo para nenhum dos lados, nos sentimos plenos. É exatamente neste equilíbrio que precisamos pensar ao fazer este tipo de projeto. Um banco de madeira maciça tem uma vida muito maior que um em MDF, porém o segundo é muito mais barato que o primeiro. Como decidir, então? Veja, o contrato de aluguel do seu cliente, é de 3 ou de 30 anos? Se o banco durar o tempo do contrato com um preço proporcional, o investimento foi certeiro.

5. Tinta nas paredes!

Quando o inquilino for se despedir do seu imóvel, as paredes terão de ser pintadas, isso é fato! Já que terá esse custo de qualquer maneira ao final do contrato, aproveite para abusar das cores nessas superfícies antes do dia do adeus. Faça das paredes suas grandes aliadas de decoração. Desta forma, você pode manter neutros os tapetes, cortinas e sofás, que se seguidas as dicas acima, se mudarão com seu cliente. Essas cores também podem ser usadas para corrigir questões como sensação de pouco aconchego ou de ambiente estreito. Aproveite para apresentar ao clientes novas cores e as tendências do ano, afinal, você é um profissional atualizado!

6. O drama dos revestimentos.

Os revestimentos das paredes e pisos das áreas molhadas, sejam eles azulejos, cerâmicas ou porcelanatos, normalmente não podem ser trocados se não apresentarem problemas técnicos. Em imóveis próprios, os banheiros lideram o ranking das reformas, seguidos pelas cozinhas, justamente pelo incômodo que sentimos ao ver que estes espaços estão ficando com cara de usado. Mas eu tenho um truque para você renovar o espaço dentro das regras: raspe o rejunte e aplique um novo, se possível, opte pelo acrílico, pois o rejunte flexível fica com cara de sujinho muito rápido e o epóxi é super difícil de ser aplicado, e se não for feito por mão de obra especializada, a emenda vai ficar pior. Já que vai trocar o rejunte, não se prenda ao branquinho. Avalie se um colorido não trará um ar mais bacana.

7. Pesquise produtos com a cara do seu cliente.

Encontre o estilo e imprima sua personalidade no espaço. Só assim ele terá um lar para chamar de meu. Se ele for mais clássico, uma dica é usar um produto chamado marmorato: é uma massa, parecida com massa corrida, mas dá um efeito marmorizado na parede. Se você preferir uma pegada mais moderna ou industrial, use a mesma massa, mas com cor cinza e no final aplique cera incolor. Você terá um cimento queimado perfeito, sem trincas e de baixo custo. Na hora de devolver o imóvel, é só massear e pintar, coisa que já precisará ser feita de qualquer forma.

Pronto! Agora é só elaborar um projeto bem bacana, planilhar os custos e caprichar na execução.